Revistas para crianças


Oii pessoal =)

Se vocês tem irmãos mais novos, priminhos, ou conhecem alguma criança e querem fazer ela se interessar por ciência um ótimo caminho é comprando revistas como a Recreio.
Minha mãe comprava pra mim e para o meu irmão quando nós éramos pequenos e nós adorávamos, acredite (: Traz reportagens que condizem com a linguagem da criança, matérias sobre ciência de forma divertida e fácil de ser entendida e além de tudo sempre tem as coleções (eu lembro de uns robozinhos de letrinhas que tinham na minha época! Eram letrinhas que você conseguia transformar em robôs, algo assim! Acho que eu ainda tenho eles! Hahaha) que fazem a revista ficar mais divertida e atrativa!
A revista custa em média 10 reais, o preço não é tããão convidativo, mas pense....nós gastamos dinheiro com coisas tão menos importantes! Dando uma revista dessas para o seu filho/irmão/sobrinho/primo ler você vai, além de incentivar a busca dele pelo conhecimento científico, ainda vai fazer com que ele largue um pouco joguinhos de computador ou videogame! Se você fizer a assinatura da revista acho que fica mais barato, e sempre tem umas promoções também (: É um investimento que vale a pena, acredite!

“Assine RECREIO e ofereça toda semana - para crianças de 6 a 11 anos - a revista que estimula a criatividade, incentiva o gosto pela leitura e ajuda nas pesquisas escolares. São passatempos, quadrinhos e testes, além de matérias educativas sobre ciência, arte, história e muitos outros assuntos. Com RECREIO, suas crianças aprendem do jeito mais eficiente e divertido: brincando! Dê RECREIO de presente!

Periodicidade: Semanal”


O site da revista é:

Acho que essa revista ajuda uma criança a encontrar sua individualidade dentro de uma comunidade acadêmica, se nós formos pensar em o que aprendemos nas aulas de EDS. Fazendo a criança ter mais proximidade com o mundo científico, faz com que ela se sinta mais a vontade em pesquisar, ir atrás de novidades nesse mundo, e isso é bom (: Já que um dos problemas da divulgação científica é a falta de interesse por parte das pessoas! Se uma criança de acostumar a desde cedo ir atrás de novidades desse tipo, com certeza essa fará parte desse mundo, encontrando sua identidade!

E aí pessoal, gostaram do novo template? Achei que ficou bem condizente com a temática do blog*-*.Ok, vamos ao que interessa...

O último post da Mandy me fez lembrar da estação ciência, que fica na USP.Não sei quanto aos colégios da grande ABC, mas pelo menos os de São Paulo sempre fazem excursões para lá, e o mais legal de tudo, é que podem ser desde séries do primário até o Ensino Médio.Tudo isso se deve ao fato do projeto muito bem desenvolvido que provoca uma interação direta do aluno com os experimentos; dessa forma, o aluno não mais remete as aulas com exercícios massantes, mas sim com o dinamismo de atividades experimentais.

Eu particulamente lembro de ter ido lá na terceira série ( tô ficando velha, hoje falam que é quarto ano,né?) e achei o máximo.Só o fato de você realmente poder sair do abstrato da teoria dos livros para a ação já gera na cabeça uma nova noção de ciência.

Tenho certeza de quem já foi lá, nunca vai esquecer do Gerador de Van der Graff ( esse aí fotinho :) )

Como divulgação ciêntífica, vejo neste lugar a possibilidade de realmente despertar o interesse juvenil na pesquisa.Em um país em que a educação é quase repudiada e destratada, lugares como esse despertam a ciência dentro de um sistema falho e desestimulante.É como dizem também, quanto mais cedo for introduzido os conceitos (claro, respeitando o desenvolvimento intelectual da faixa etária) de maneira estimulante, melhor.Sinceramente, crianças sempre vão ser o futuro da nação, não é?Temos que incentivar o aprendizado,porque muitas vezes a informação das possibilidades ficam perdidas.Eu poderia gastar linnhas e mais linhas falando da minah revolta com o sistema arcaico da educação, mas em síntese vejo neste a falta de interesse da maioria quanto a envolvimento científico.

Ah, fica a dica pra conferir melhor os projetos da Estação Ciência da USP.

Parque Cientec - USP


Oi, gente.

Postando correndão :S

Minha mãe é PM, como vocês sabem. Daí hoje ela foi num evento numa escola em SP, no qual um professor e uns alunos de graduação da USP (ela não lembra qual era a faculdade, mas sabe que tinha física, matemática, astronomia e tals) e eles mostravam experimentos pros alunos, 1ª séria a colegial. Aqueles experimentos que tem no Sabina de física, reciclagem de papel e mais umas coisas. Ela falou que foi fantástico e que as crianças deliravam.

Ela tirou poucas fotos :S


Dei uma procurada e achei o site deles: http://www.parquecientec.usp.br/
Ai tem o telefone pra contato e taals. A gente podia ver com eles onde vai ser a próxima apresentação e ir dar uma olhada, néé?
Minha mãe tava falando que vai ter um numa escola na Cidade Ademar, em São Paulo, em abril. Ai se num tiver muito em cima da hora, dava pra gente ir, né? :D

Eu gostei dessas idéias de DC pra geral assim.

Oii pessoal =)

Então, como todos vocês sabem, hoje nos reunimos com a professora, e discutimos sobre o que podemos falar! E eu realmente me empolguei com o Sabina, relembrei muito da minha época de escola em que fazíamos programas desse tipo! Lá é um lugar muito interessante, e eu recomendo a todos um dia visitarem lá =)
Para os que não sabem, o Sabina é um lugar onde se mostra de forma dinâmica conhecimentos científicos, é uma ótima idéia para o aprendizado. O que eu mais gostei na época, é que quando você vive uma experiência lá dentro, você se interessa em saber o porquê aquilo está ocorrendo, como quando você coloca a mão numa “bola” – Gerador de Van Der Graaf - seu cabelo levanta, uma gangorra que um lado é maior que o outro, fazendo com que uma criança menor consiga levantar uma criança maior, etc. A partir de experiências assim, as aulas teóricas ficam mais interessantes, tirando aquele "medo" que os estudantes tem das ciências.
Procurei no Google e no site de Santo André o site do sabia, que eu achava que tinha, mas nem tem :/ Enquanto eu não vou lá, vou postar aqui as coisas que eu encontrei!

“Sabina é muito mais do que um grande espaço destinado à exposição de equipamentos, instrumentos científicos e obras de arte, é um lugar onde o visitante interage, reconhecendo ou não, algo familiar ao seu repertório cultural. Sabina é a concretização material de uma idéia pedagógica que transcende o ensino formal e responde a um dos maiores desafios da educação contemporânea:
Alcançar o saber de forma dinâmica, onde os alunos participem do processo permanente da construção de conhecimentos e crie oportunidades para que os diferentes percursos de aprendizagem se entrecruzem além do cotidiano escolar, de forma prazerosa e lúdica. E dentro desse objetivo, promove a ampliação dos conhecimentos trabalhados pela escola, o estímulo à cultura científica e artística, o despertar da curiosidade e do questionamento do aluno e da reciclagem dos educadores.
Sabina visa à democratização do conhecimento e à inclusão cultural, ou seja, permite que cada um atue para saber mais, ampliando suas possibilidades individuais, sem deixar de investir nas possibilidades de ampliação dos conhecimentos de todo o grupo, tornando-se cidadãos mais conscientes e questionadores de seu papel na sociedade.
Proporciona a todos as mesmas oportunidades de acesso aos saberes relacionados às Ciências, Artes e Tecnologia. O espaço interno com equipamentos, exposições de longa duração e temporárias, laboratórios, biblioteca multimídia, auditório, salas de aula, em um grande pavilhão de dois andares, possibilita a experimentação dos fenômenos da natureza, mesclando conhecimento e entretenimento.
[...]O objetivo da Sabina é democratizar o conhecimento artístico, cientifico, tecnológico e promover a inclusão cientifica e cultural, proporcionando aos professores e alunos um espaço para experimentação e desenvolvimento de projetos além dos limites físicos da Escola e da sala de aula. Eles também podem desenvolver tecnologias, equipamentos e metodologias para o ensino das ciências, integrando-as às demais áreas.
Construído em uma área de 24 mil m2, sendo 8,2 mil m2 ocupados por um ousado complexo arquitetônico, o novo espaço vem se confirmando como um grande laboratório interativo abrangendo as mais variadas áreas do saber. Nos primeiros quatro meses de funcionamento (entre fevereiro e junho/2007) recebeu aproximadamente 40 mil visitantes, a maioria estudantes e professores das redes municipal, estadual e particular de ensino.”

Tem muita coisa legal no site pra ver, recomendo pra vocês entrarem:
http://www.santoandre.sp.gov.br/bn_conteudo.asp?cod=6974

Vou colocar o endereço do Sabina, junto com um mapinha! Pra quem quiser ir visitar!

Localização
A Sabina está localizada na Rua Juquiá, s/nº, bairro Paraíso (entrada na altura do nº 135.



Horários de Funcionamento:
De terça a sexta-feira, o atendimento é exclusivo para escolas públicas e particulares, através de agendamento prévio.
Nos finais de semana e feriados atende o público em geral das 9 às 17h30, com fechamento da bilheteria às 16h.

Ingressos – Grátis para alunos e professores das escolas municipais de Santo André, para crianças menores de 5 anos e pessoas com deficiência. Demais visitantes: R$10, com meia-entrada para estudantes, professores, servidores públicos
andreenses, aposentados e idosos acima de 65 anos.

Informações pelo telefone 4422 2001.


Beijo!

Divulgação Científica através da integração de Cidadãos comuns.

Sempre que pensamos em pesquisa científica,por uma certa obviedade, nos vem na cabeça a imagem de indivíduos que estejam cursando ensino superior, indo desde uma graduação até o título de doutorado.O que não sabemos é que, cidadãos sem ter necessariamente uma bagagem complexa de conhecimentos científicos.

Com projeto desenvolvido em cooperação entre Portugal e Espanha na área da e-Ciência, surge o Ibercivis- uma plataforma de computação voluntária que permite a participação dos cidadãos na investigação científica de uma maneira direta e em tempo real.
Este projeto visa englobar o maior número possível de cidadãos na computação voluntária, usando a capacidade de cálculo do computador em momentos de inatividade para realizar as tarefas associadas a um projecto de investigação científica.

A presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica de Portugal, Rosália Vargas, explicou que esta "é uma oportunidade de envolver o cidadão, todas as pessoas, de todas as idades e de todas as formações. Basta que tenha um computador e que queiram colocá-lo ao serviço da ciência".Ela ainda salientou que "fazer a ligação entre a comunidade científica e as escolas e entre a comunidade científica e a comunidade em geral".

Pelo fato de promover a integração científica, acaba por criar uma comunidade e uma rede social de colaboração científica.

A seguir, um vídeo explicativo sobre a plataforma.Seu uso é simples, o que facilita a integração de pessoas com menor nível de familierariedade com a pesquisa científica.




O link para a página do projeto:http://www.ibercivis.pt
"O projeto "Ciência em Pauta -Preparando profissionais para a divulgação científica é uma atividade de extensão desenvolvida desde julho de 2007 pelo NUPEJOC (Núcleo de Pesquisa em Linguagem do Jornalismo Científico) da Universidade Federal de Santa Catarina. Tendo em vista a importância de uma cultura científica para uma visão mais clara da realidade e conseqüente desenvolvimento de uma sociedade, vemos como um problema uma universidade que desponta com uma das mais produtivas do Brasil, ter sua produção científica aparecendo tão pouco nos jornais. O projeto teve como objetivo atuar em dois pontos essenciais para reverter esse quadro em médio prazo: a preparação dos pesquisadores para atuarem como divulgadores, inclusive sabendo relacionar-se com a imprensa, a preparação dos jornalistas para a compreensão das atividades e de pesquisa e dos conhecimentos gerados por elas. "

Este trecho foi retirado de um arquivo (poster) da Universidade Federal de Santa Catarina onde é abordado o tema de divulgação científica na Universidade, que apesar de ser uma das mais produtivas, não há muitas publicações nos jornais, por isso o projeto tem como objetivo proporcionar uma maior preparação dos pesquisadores para expor seus artigos e estudos.
Como estamos nos interessado por essa área, achei interessante esta iniciativa. Já na UFABC, acho que esta divulgação cientifica dentro da comunidade de alunos é interessante, pois frequentemente há simpósios no bloco B, e muitos alunos estão envolvidos em projeto de pesquisas que tabém acaba disseminando este ponto.
Segue o link para o artigo: http://www.nupejoc.cce.ufsc.br/paginas/produ/poster-final%20CienciaemPauta.pdf

Abços
Gustavo

Divulgação para quê?


Achei muito interessante os últimos posts do blog, e enquanto os analisava, me veio à mente: para que serve a divulgação científica na mídia? Mesmo que seja possível divulgar a ciência, o que o "povão" fará com ela? Lendo um post no blog da disciplina sobre a Identidade Cultural de um povo (http://estruturaedinamicasocial.blogspot.com/2010/03/identidade-cultural-dicionario-de.html), a autora diz:

"As identidades, que eram definitivas, tornaram-se temporárias. A diversidade cultural que o mundo apresenta hoje, as múltiplas e flutuantes identidades em processo contínuo de construção, a defesa do fragmentário, das parcialidades e das diferenças, trouxeram, como corolário, uma volatilidade das identidades que se inscrevem em uma outra lógica: da lógica da identidade para a lógica da identificação. Da estabilidade e segurança garantidas pelas identidades rígidas, à impermanência, mutabilidade e fluidez da identificação. Não é mais possível fechar em torno de uma só questão as referências da prática individual e coletiva, e as dimensões em que se situam, constantemente superpõem-se em vários estratos vacilantes."

Hoje podemos pensar que de nada adiantaria aumentar ou incentivar a divulgação científica na TV aberta ou na mídia em geral, pois temos o estereótipo do brasileiro Macunaíma (preguiçoso e metido a esperto). Mas e essa mutabilidade e dinâmica cultural citada no excerto acima, será que é impossível mudar o pré-julgado comportamento social da maioria da população brasileira?

Com esse pensamento utópico, concluo meu post e deixo vagueando mais perguntas...

Desinformações



Vendo a tirinha acima (retirada do www.comciencia.br), será mesmo que todas as informações científicas divulgadas tem credibilidade? Acho que as pessoas em muitos casos, devido a própria ignorância sobre o assunto acabam aceitando qualquer fato falado sobre ele, o que acaba sendo prejudicial. Informações erradas para mim são piores que não informações. Quem da a credibilidade de quem publica algo? Como garantir que todos tenham informações corretas? Algo a ser discutido nas próximas reuniões com o grupo :)

Abraços,
Lucas Felippini Rossetti

Dúvidas [2]

Aproveitando a postagem do Felipe, eu gostaria de levantar novos questionamentos.
Além da duvida se toda a informação deve ser divulgada para a população, como seria a reação dessa população?
Será que realmente se importariam com todo esse conhecimento dísponivel? Será que iriam atrás para conhecer a ciência?
Toda a divulgação exige um publico alvo, a pergunta que eu gostaria de colocar é, será que esse público realmente quer essa informação?
Eu espero que sim :)

Abraços,
Lucas Felippini Rossetti

Dúvida sobre divulgação científica.

Oi pessoal! =)
E nossa realmente essa prova de FVV... exigiu uma dedicação a mais. Mas agora focando para o blog.
Então é o seguinte, pelo que entendi divulgação cientifica seria a ideia de trazer o conhecimento do "mundo científico" para o povo. Logo na minha opinião, eu não vejo a necessidade de popularizar muitas ideias do "mundo científico", seria necessário popularizar ideias que afetam as pessoas do povo ou ideias que as pessoas querem saber. Então e o que vocês pensam sobre isso? Deveria ser divulgado para o "povão" boa parte das novidades do mundo científico?
Abraço pessoal!

Perguntas e "Falta de Ciência"

Boa noite, pessoal!

Já havia lido o texto que a Isa postou, também fiz Bases Epistemológicas com a professora Márcia. Ele é bem interessante e segue bastante na linha que estamos começando a trabalhar.

Falando sobre a correria sob a qual estamos devido as provas e trabalhos, podemos analisá-la a partir da visão da estrutura e dinâmica social da universidade, onde estamos submetidos, concomitantemente, à física, ao cálculo, à computação, à filosofia, à sociedade, etc. Tendo que conciliar tempo, organização, trabalhos. Vida de universitário não é fácil (universitário da UFABC, menos ainda).

Bom, quanto ao nosso trabalho, procurei no YouTube vídeos d'O Mundo de Beakman. Quem se lembra desse clássico da TV Cultura?

http://www.youtube.com/watch?v=NyOvwyM67ek

Por que canais como a TV Cultura são a preferência de poucos? A "falta de ciência" na TV é realmente pela falta de telespectadores? Se sim, por que há tão pouco inventivo para mudar esse quadro?

Essas são algumas perguntas que temos que discutir durante o andamento do trabalho (embora não tenhamos mais tanto tempo para perguntas e temos que começar a tentar respondê-las, uma vez que a nossa primeira apresentação já está marcada para o dia 07/04).

Bom, fica a dica para um direcionamento.
Comentem ;)

Abraços
Matheus Ramin

"Ciência Sexy"

Oii pessoal =)

Desculpas por não ter postado aqui antes, mas com toda essa correria tava difícil! E ai, foram bem na prova de fvv? Espero que sim =))

Então, tinha falado pra vocês sobre o texto “Ciência Sexy”, ele foi publicado na Revista Comciencia, No. 100 - 10/07/2008, é bem interessante. Vou postar algumas partes dele, depois o link pra quem quiser ler ele na íntegra ;)

“O conceito de infotainment, palavra do inglês, uma justaposição de informação e entretenimento, parece descrever as aparições da ciência na TV. Sim, a maior das mídias dedica espaço para a ciência, seja nos telejornais dos canais abertos, ou nos canais pagos inteiramente voltados ao tema, como Discovery Channel, National Geographic Channel ou BBC, dentre outros. Mas como a divulgação científica é feita na mídia do espetáculo? As questões que daí surgem são relacionadas a alguns dos preceitos básicos do jornalismo, como neutralidade e objetividade: como esse entretenimento mostra a ciência, seus conflitos e impactos sociais ou ainda suas questões éticas?
O termo “ciência sexy” foi por cunhado por Jon Palfreman em um
artigo de 2002. O ex-produtor de programas científicos da BBC e da PBS, atualmente professor de jornalismo da Universidade de Oregon e dono de uma produtora que faz programas científicos para a mesma PBS, afirma que a maior parte dos programas atuais deixa a ciência moderna de lado e tem como objeto grandes espetáculos, como expedições arqueológicas, fenômenos naturais, engenharia de grande escala e do mundo dos animais, temas que chamou de sexy, por despertarem curiosidade e interesse. “Eu acredito que isso acontece basicamente por duas razões: como produzir programas é muito caro, é preciso apostar naquilo que já se sabe que a audiência gosta, já que todos os canais fazem pesquisa de mercado. Segundo, porque esses programas podem ser repetidos por muito tempo, já que não ficam desatualizados”, explicou.
Ao analisar a grade de programação dos canais pagos dedicados à ciência é possível comprovar a maciça presença desses programas “sexy”. Os grandes destaques do Discovery Channel são voltados às maravilhas da engenharia moderna, como Superestruturas, Feras da Engenharia e Mega-Construções. No National Geographic Channel podemos ver programas semelhantes, como Indústria Humana, Obras Incríveis e Engenharia do Futuro. Ambos possuem muitos horários dedicados a programas com animais, como Gigantes da Patagônia e Matar ou Morrer, no primeiro, ou World's Deadliest Animals e Predadores a Espreita, no segundo. Há ainda na grade dos dois canais muitos programas com temas históricos e do estilo ‘como funciona?', de curiosidades sobre novas tecnologias.
Jon Palfreman afirma que a ciência moderna só aparece quando pode ser inserida num contexto de controvérsia, como recentemente nos temas de alimentos transgênicos ou o aquecimento global, que foram assuntos de programas tanto no Discovery, quanto no National Geographic. O produtor lamenta que as pesquisas atuais deixem de ser divulgadas. Uma outra crítica feita a esses programas científicos, mais focados em curiosidades, é que não refletem a complexidade do fazer científico e raramente apresentam os conflitos entre as diferentes vozes da ciência.
Lacy Barca, jornalista e produtora que atuou em programas como Globo Ciência e nos canais Futura e TVE do Rio de Janeiro e hoje é pesquisadora da nova TV Brasil, também entende que a maior parte dos programas não reflete a complexidade da ciência. No entanto, ela não vê problemas em apresentar a ciência como entretenimento. “O entretenimento informativo é somente uma das maneiras possíveis de abordar conteúdos na produção de programas. O grande desafio da boa televisão é tornar atraente qualquer conteúdo para qualquer público. A ciência, nesse caso, é o espetáculo. Ser atraente não significa baixar a qualidade ou esquecer o compromisso com o conteúdo. Pode-se fazer divulgação científica em qualquer formato: jornalismo, documentário, ficção, humor, aventura... Por que não entreter e informar? Nenhum telespectador também agüenta uma programação inteira de hard-sciente ”, defende ela.

(...)Canais públicos
(...)Os primeiros programas de ciência na TV mundial foram feitos pela BBC. Um dos programas mais famosos é o Horizon, uma série de documentários de uma hora de duração, veiculado semanalmente em horário nobre, desde 1964. Lacy Barca conta que a Science & Nature Division da BBC é maior do que muitos canais inteiros de televisão no Brasil, como a TV Cultura e a TV Brasil, as quais compõem a televisão pública brasileira. A divisão também dispõe de um orçamento bastante volumoso e emprega centenas de pessoas, entre produtores de televisão, redatores de programas, criadores de formatos, artistas e técnicos.
Segundo ela, no Brasil, a TV Pública ainda não descobriu como produzir programas sobre ciência e tecnologia. “No Brasil, a divulgação científica nasceu pública, na TVE do Rio de Janeiro, em 1981. Mas não sobreviveu. Foram somente dez programas da série Nossa Ciência”, lembra. Diminuiu o espaço da TV para a ciência. Hoje, a TV Brasil exibe quatro programas de meia hora por semana, num total de duas horas semanais. Desses programas, dois são de caráter ambiental (Expedições e Repórter ECO, da TV Cultura), um é sobre saúde (Saúde Brasil) e um é produzido pela Universidade de Joinville (Universo Pesquisa). O único programa regular é o Globo Ciência, produzido pela Fundação Roberto Marinho, desde 1984. E depois surgiu o Globo Ecologia que também perdura. Ambos vão ao ar aos sábados às 6 da manhã. E nos telejornais, quando a ciência aparece é para abordar temas relacionados à saúde. Ou seja, tanto a TV pública brasileira, quanto a TV privada produzem muito pouco sobre ciência e tecnologia.

Questões éticas da divulgação científica em TV
Um recente
estudo da revista Nature mostrou que 9% dos cientistas, em uma amostra de 2212 entrevistas, disseram já ter testemunhado algum caso de falsificação de resultados, plágio ou invenção de dados. Se o levantamento for uma amostra representativa, dizem os autores, mais de 3.000 casos de desvio ético podem estar ocorrendo anualmente nos EUA. Alguns casos de fraude se tornaram célebres como o de Jan Hendrick Schön, pesquisador dos Laboratórios Bell e tido até como um jovem gênio da física. Ele havia publicado cerca de 70 artigos científicos, muitos deles em revistas de renome. No entanto, alguns de seus colegas consideravam seus resultados demasiadamente perfeitos e notaram que alguns gráficos de três experimentos diferentes possuíam partes idênticas. Foi aberto um inquérito e foi constatado que ele havia forjado seus resultados.
Se na ciência em si existem problemas éticos, na divulgação científica eles se misturam com as questões éticas do próprio jornalismo. A influência do patrocinador no conteúdo do programa é um fantasma na televisão.
(...)A pesquisadora da TV Brasil cita o caso de uma produção atual, como a expedição “Across the Amazon”, uma parceria do National Geographic Channel e a revista National Geographic com a Toyota, que mostrará uma viagem da costa leste ao extremo oeste do continente sul-americano. Projetos como estes são chamados de “branded content” (conteúdos de marca), idealizados para viabilizar os custos de produção. Mas Barca pergunta: “E se o programa for sobre saúde e o patrocinador for um fabricante de medicamentos?”
Os altos custos das pesquisas científicas têm levado a chamada privatização da pesquisa científica – o investimento de capitais industriais nas universidades, institutos e centros de pesquisa e o patrocínio a pesquisadores. Isto traz ao jornalismo alguns problemas: as melhores notícias têm como fonte a própria imprensa, já que os resultados de muitas pesquisas são segredos industriais que só chegarão ao conhecimento do público após a obtenção da respectiva patente. Ou ainda, existe o risco de que as informações cedidas para a imprensa atendam aos interesses comerciais das empresas patrocinadoras, prejudicando o conteúdo da divulgação. “É sempre bom lembrar que a ciência não está acima do bem e do mal. Cientistas têm dúvidas e cometem erros. E aprendem com eles. Jornalistas e produtores de televisão também”, conclui Barca.”

Reportagem completa em:
http://www.comciencia.br/comciencia/index.php?section=8&edicao=37&id=448

Achei bem interessante essa reportagem! Esse texto foi passado aos alunos da turma da professora Márcia, que deu bases epistemológicas da ciência moderna trimestre passado, e eu achei interessante colocar ele aqui.
É bem verdade que aqui no Brasil só se fala em ciência em grandes telejornais em horário nobre quando tem relação com ciência, ou alguma catástrofe ambiental e coisas assim. Que programas como Globo Ciência, Globo Ecologia vão ao ar em pleno sábado às 6h, me diz quantas pessoas acordam pra assistir??
Mas eu também acho que falta no povo brasileiro “correr atrás” das notícias científicas. Se tivessem mais pessoas que gostariam de assistir programas como esse, o número de programas ofertados seria bem maior.
Bom, é isso, espero que tenham gostado do texto!

Beeijo!
:*

Divulgação científica: Informação científica para cidadania

Sarita Albagli é Pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (IBICT-UFRJ). Pesquisadora 1D do CNPq. Coordenadora do Laboratório Interdisciplinar sobre Informação e Conhecimento (Liinc) e editora da Liinc em Revista.

Resumo


O artigo discute o papel social das atividades de divulgação da ciência e tecnologia, a partir de uma resenha bibliográfica sobre o assunto, abordando seus antecedentes históricos, principais conceitos envolvidos, motivações recentes, meios e instrumentos. Tratando especificamente de duas experiências concretas nesse campo: a mídia (particularmente o jornalismo científico) e os museus e centros de ciência. Ao final, faz algumas considerações sobre as especificidades e a importância da popularização da ciência nos países em desenvolvimento.

Confira todo o artigo em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/465/424

A Cultura da Divulgação Científica na Comunidade

Luís Victorelli
Editor-Chefe do Projeto ScienceNet de Divulgação Científica (HRAC/USP). Professor de Jornalismo da Universidade do Sagrado Coração (USC). Diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.
Brasil

"O Brasil é um país que na configuração mundial integra o bloco dos chamados países emergentes. No entanto ainda possui um abismo nas desigualdades sociais. Seja aqui ou em qualquer outro país parecido, onde muitos cidadãos ainda lutam por um mínimo de dignidade para sua sobrevivência, deixar de compartilhar as diferentes formas de conhecimento, especialmente o científico, é deixar os destinos do País à mercê do atraso e do subdesenvolvimento.
Promover o acesso ao processo de produção científica é uma questão de sobrevivência, de justiça, de respeito ao povo. Educando seus atores, cientistas e jornalistas, a ciência chegará cada vez mais perto de seu principal e maior destino: a sociedade."


Na íntegra: http://www.somedicyt.org/congreso_2003/Memorias/descargas_pdf/periodismo_cientifico/descarga_victorelli.pdf

Post by Prof. Andrea

Livro de 2001 disponível no google

Zamboni, Lilian Márcia Simões

Cientistas, jornalistas e a divulgação científica: subjetividade e heterogeneidade no discurso da divulgação científica

http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=zAhCJU9OcZMC&oi=fnd&pg=PA1&dq=divulga%C3%A7%C3%A3o+cient%C3%ADfica&ots=_lyGaalkvq&sig=ZLJcWKy33pnnbPlTmnPCdu17Bgw#v=onepage&q=&f=false

Artigo científico:

Museu de ciência, divulgação científica e hegemonia

José Mauro Matheus Loureiro
Doutor em ciência da informação. Professor da Universidade do Rio de Janeiro.
E-mail: jmmloureiro@hotmail.com

Resumo
Análise do museu de ciência público como campo informacional, considerando as condições de produção e disseminação da informação/objeto musealizado nas
exposições museais. Estuda a presença de uma ação hegemônica, conforme desenvolvida conceitualmente na obra de Gramsci, nas representações da ciência erigidas nos
espaços museológicos científicos.
Palavras-chave: Museu de ciência; Divulgação científica; Informação; Hegemonia.

Fonte: Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 88-95, jan./abr. 2003

http://www.scielo.br/pdf/ci/v32n1/15976.pdf

Pesquisa

Bom, gente. conforme a aula de hoje, deupra ver que a gente tá fazendo errado.
antes de a gente tentar delimitar um tema, a gente tem que pesquisar, pesquisar MUITO! então vamo láá. tuuudo o que pode ter a ver com DC, posta aeew (:
Bom,
Acho que devemos estabelecer o tema para o desenvolvimento do projeto. Quanto aos temas sugeridos, acho que o mais interessante é o relacionado a divulgação cientifica na tv aberta, porém acho interessante também fazer uma mescla com o tema relacionado às crianças.
Em relação à metodologia de trabalho, temos primeiramente que traçar o que realmente iremos fazer, para então começarmos o desenvolvimento do projeto de forma mais dirigida.
É importante também que os demais integrantes postem ou comentem a respeito dos temas sugeridos.
Acho que quanto antes começarmos a definir o projeto, melhor será seu desenvolvimento.
abços
Gustavo

Vídeos DC na TV aberta

Vou colocar aqui alguns videos de DC na TV aberta ;D





DC no interior dos estados

Achei um link falando sobre um projeto pra promover a DC no interior do Mato Grosso do Sul.

[...]Contudo, mesmo como mercado consumidor é necessário um conhecimento mínimo para o uso de determinados produtos a tecnologia de informação, por exemplo. Embora a educação em seu sentido humanista deva ir além do simples adestramento de consumidores, é importante salientar que no atual contexto sócioeconômico esse tipo de “educação” tem uma função importante. Neste sentido as formas de avaliar uma população como “alfabetizada”, ou não, devem mudar nas próximas décadas, inserindo critérios relacionados ao mundo da informática.
Como solucionar isso? As respostas não são simples!
Nesta perspectiva a popularização da ciência está em pauta novamente. Não somente por meio dos projetos já conhecidos por todos que debatem o assunto, mas, principalmente pelo apoio institucional do próprio governo federal, através do recém criado Departamento de Popularização da Ciência e Difusão de Ciência e Tecnologia, do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).
A questão não encontra solução em uma única medida ou setor do país. pois , no que tange ao papel da Universidade, enquanto setor majoritário da produção científica nacional, muita coisa pode ser realizada. Assim, universidades como USP, UFRJ, PUC-RS entre outras , e alguns institutos especializados como: Osvaldo Cruz e Adolfo Lutz, buscam, no bojo de suas realizações, tornar acessível à sociedade civil, através da extensão e agências de divulgação, os resultados de suas pesquisas e atividades diversas desenvolvidas.[...]

http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/sys/resumos/T0218-1.pdf

Lendo esse trecho, pensei em outro subtema, como meios de DC em universidades, tanto internamente como para a população.
Por exemplo, na disciplina que cursei, nosso 'projeto final' era montar um blog sobre a DC da nanotecnologia (http://grandepequenomundo.wordpress.com/).
Pensei assim, a UFABC tem vários projetos de pesquisa e taals, poderíamos fazer um blog com isso, sabe? divulgando como estão evoluindo essas pesquisas e taals. Acho que ia ser legal, e ae?

Voltando à DC no interior.
Acho que esse tema vai ser um dos mais difíceis daqueles, o que acham?

DC para crianças

No subtema DC para crianças, dei uma procurada e achei uns links interessantes:

http://www.latu.org.uy/espacio_ciencia/es/images/RedPop/Periodismo/P01.pdf - Globinho e Folhinha: a divulgação científica para crianças em jornais de
grande circulação no Brasil.

•GOUVÊA, Guaraciara. A Divulgação Científica para Crianças: o caso da CH das Crianças. Tese de Doutorado, CCS, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2000. - Essa tese de doutorado parece beem interessante, eu só não consegui achar (Y)

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/ - O portal de Ciência Hoje das Crianças

http://recreionline.abril.com.br/home/index.shtml - Revista Recreio

Bom, dá pra começar se resolver fazer esse tema :D

Tema

O primeiro passo pra gente fazer o projeto vai ser delimitar o tema, né?
Bom, na aula eu dei a ideia da divulgação científica por ser um tema que eu já tinha estudado um pouco em otura disciplina, porém se alguém tiver outra ideia melhor, grita ae (: dá pra editar o blog todo se precisar, sem stress.

Se num tiver nenhuma ideia velhor, nesse âmbito da DC, a gente pode tratar de vários subtemas:


  • DC para crianças: como a professora falou na aula, dá pra analisar linguagem e taals, conteúdo, acessibilidade.
  • Acessibilidade da DC em cidades do interior: tema sugerido pela Isa.
  • DC na TV aberta: Esse é bem legal de fazer. Falar dos horários ridículos em que os programas desse tipo são exibidos. Comentar sobre os canais que dão enfoque a isso, tipo Cultura (porém a Cultura tem mais programas educacionais do que de DC -ééé, tem diferença :P)
  • Entre vários outros, dá pra viajar bastante no tema.

Bom, postem ai o que vocês acham. Eu tenho um material pronto sobre DC em mídias audiovisuais da parte de documentários, falando inclusive daquele que a professora postou no blog dela, Ilha das Flores. Tenho outro falando da Scientific American Brasil e outro da FAPESP, mas esse último nem conta porque ficou BEM RUIM ¬¬

Tenho uma amiga que tem sobre a FAPESP e DC na TV Aberta. E os materiais dela estão bem caprichados, então já dá pra ter uma base pra começar.

É isso.

Beijos*: