Perguntas e "Falta de Ciência"

Boa noite, pessoal!

Já havia lido o texto que a Isa postou, também fiz Bases Epistemológicas com a professora Márcia. Ele é bem interessante e segue bastante na linha que estamos começando a trabalhar.

Falando sobre a correria sob a qual estamos devido as provas e trabalhos, podemos analisá-la a partir da visão da estrutura e dinâmica social da universidade, onde estamos submetidos, concomitantemente, à física, ao cálculo, à computação, à filosofia, à sociedade, etc. Tendo que conciliar tempo, organização, trabalhos. Vida de universitário não é fácil (universitário da UFABC, menos ainda).

Bom, quanto ao nosso trabalho, procurei no YouTube vídeos d'O Mundo de Beakman. Quem se lembra desse clássico da TV Cultura?

http://www.youtube.com/watch?v=NyOvwyM67ek

Por que canais como a TV Cultura são a preferência de poucos? A "falta de ciência" na TV é realmente pela falta de telespectadores? Se sim, por que há tão pouco inventivo para mudar esse quadro?

Essas são algumas perguntas que temos que discutir durante o andamento do trabalho (embora não tenhamos mais tanto tempo para perguntas e temos que começar a tentar respondê-las, uma vez que a nossa primeira apresentação já está marcada para o dia 07/04).

Bom, fica a dica para um direcionamento.
Comentem ;)

Abraços
Matheus Ramin

2 comentários:

Andrea Paula disse...

É uma pena mesmo a cultura produtivista da universidade, que nos obriga a ter pouco tempo realmente produtivo e/ou reflexivo, seja para a própria produção do conhecimento, que dirá para imaginar e encampar com gosto a sua divulgação científica... por isso a importância de esticar o nosso tempo e trabalho nessas ferramentas de comunicação!
vou aqui colocar um post de outros blogs que também pode ajudar vocês...

Para ajudar, um conceito discutido na semana passada: cultura.

Cultura não é apenas o modo de vida de um grupo, suas crenças, seus costumes, sua forma de organização. Cultura é a forma como os sujeitos e grupos atribuem significados aos acontecimentos reais e imaginários, aos objetos, a tudo o que os rodeia. (Clifford Geertz, vide textos dele no site indicado da prof. Keila) As culturas não são puras e isoladas, elas se misturam, se hibridizam, criam novas culturas em processos interculturais (Nestor Garcia Canclini, vide posts sobre ele no blog EDS). Um caminho para o grupo é pesquisar como sujeitos de um mesmo grupo ou de grupos diferentes atribuem significados ao que significa fazer divulgação científica, por exemplo. Como o Alexandre disse no blog de Globalização e Cultura, o que interessa é ressaltar perspectivas diferentes, pontos de vista que nem sempre são óbvios ou que todos aceitam. Eles fazem parte da estrutura e da dinâmica social e precisam ser reconhecidos para que se perceba a complexidade do real. E isso é importante para que vocês tenham outras visões menos simplificadas ou "quadradas" sobre as práticas acadêmicas e profissionais de vocês! Bom trabalho... bjs

Unknown disse...

Olá Matheus, realmente tenho que assumir, também sou fã de alguns clássicos da TV cultura, realmente alguns deles conseguiam me entreter e proporcionavam algum aprendizado. A meu ver o maior dilema quando se pensa na televisão como veículo de divulgação científica é: Qual o verdadeiro papel da televisão? Pensando nesta cheguei a conclusão que a TV atualmente serve apenas como lazer, atividade destinada as horas vagas, ou seja, coloque-se na situação: ao chegar em casa exausto, estressado, após passar o dia na universidade ou no trabalho por qual programação o telespectador preferiria, uma que proporcionasse um momento de descanso e relaxamento , ou uma que transmitisse conhecimento e abordasse a divulgação científica? Portanto em minha perspectiva quem procura conhecimento recorre a um livro, a uma universidade e até mesmo a internet, logo o único papel da televisão seria o do lazer.
Um abraço e Boas pesquisas;
João Marcelo

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