Cronograma do Trabalho

Bem, coloco agora no final o cronograma que foi seguido durante esse quadrimestre. Qualquer duvida quanto ao que foi feito e ao que foi seguido por favor comentem.
Espero que tenham gostado do nosso projeto, nós adoramos faze-lo :)

Primeiro ao último dia – Levantamento Bibliográfico (todos)

Primeiro dia a 21/04/10 – Levantamento de idéias para o projeto (todos)

16/03/10 ao último dia – Acompanhamento do blog do grupo UFABCultura (Gustavo, Amanda, Isa, Matheus)

19/03/10 – Reunião Online com o grupo para discussão do trabalho e do encontro com a professora

25/03/10 – Reunião com a professora (Todos)

05/04/10 – Reunião com o grupo para discussão da primeira rodada e sugestões para tema do projeto. (Todos)

07/04/10 – Primeira Rodada de apresentação (Todos

07/04/10 – Inclusão de um novo membro no grupo (Bruna)

12/04/10 – Resposta das dúvidas e sugestões levantada pelos alunos (Matheus, Isa, Felipe)

14/04/10 – Avaliação do Grupo “UFABCultura” (Todos)

22/04/10 - Definição do Projeto Final (Todos)

23 e 24/04/10 - Montagem do Banner e Finalização do projeto (Todos)

28/04/10 – Apresentação Final do Projeto (Todos)

22/04/10 a 05/05/10 – Pesquisa e Finalização sobre o projeto da sala de ciência dentro da UFABC. (Todos)

Projeto Idealístico

Como citado na apresentação, o nosso grupo se deparou com duas possibilidades de projetos- um que seria o projeto produto, com a exposição do banner de divulgação ans escolas e outro,o projeto "Idealístico" que consiste em um espaço fixo na faculdade exclusivamente voltado à divulgação científica.

Nesta Universidade de ponta do século 21, que traz o conceito de interdisciplinariedade para o íntimo da base formadora, a pesquisa aparece como o alicerce do desenvolvimento acadêmico.A posição da universidade quanto ao incentivo à pesquisa é bem clara - O programa como o PDPD( Pesquisa desde o primeiro dia) e o Programa de iniciação científica explicitam a fomentação da UFABC, que promove o apoio com bolsas auxílio.

Todo trabalho deve ser valorizado e reconhecido.A pesquisa existe para um determinado fim, logo, sua divulgação e propagação fazem parte do produto deste trabalho. Pensando na posição da Universidade quanto à pesquisa, desenvolvemos um protótipo do projeto para um espaço de divulgação dentro da Universidade, assim, poderíamos trazer para dentro desta, a comunidade que nos cerca (escolas, vizinhos) e a comunidade acadêmica oriunda de qualquer localidade.Um das consequencias implíticas na implantação deste projeto, seria a projeção do nome da UFABC de uma maneira mais forte e corriqueira.A divulgação do trabalho desenvolvido por docentes de discentes seria propagado levando com sigo a credibilidade de um orgão Federal, o que implica em grandes responsabilidades.

Do espaço idealizado, podemos distingui-lo em dois eixos - sala com exposições fixas
e sala de interatividade.Nesta última, a gama de versatilidade é maior, pois pode também ser desenvolvida em salas de auditório, com a realização de palestras em semanas de "circuito científico".A delimitação do público alvo é determinante para a maneira de abordagem.Se abordarmos um público que vai do Ensino Médio ao pré-vestibular, interatividade com modelos e experimentos se torna mais atraente e condicente ( ajuda a promover a UFABC como opção de Universidade).

Idealizar o espaço,se torna abstrato.O projeto se torna complexo trabalhoso pois ainda não se tem noção de onde poderia ser implantado ( espaço físico).Como optamos pelo projeto produto, este projeto não foi muito elaborado, mas as ideias do grupo se tornaram empolgantes e em grandes proporções à ponto de nos incentivar a desenvolve-lo ou então, se já existente de alguma forma já proposta dentro da Universidade, fica a vontade de ajudar e participar na sua implantação.A grandiosidade do projeto pode ser desanimadora quanto ao prazo que existe entre o desenvolvimento e sua execução, mas a satisfação de vê-lo em andamento compensaria.

Finalizaremos este post com a ideia de que temos interesse, sim, em levar este projeto adiante.A divulgação científica não se fará sozinha...

Conceitos

Conforme a professora nos alertou sobre a necessidade de relacionarmos o nosso projeto com as idéias propostas nas aulas, e autores, vou tentar fazer um resumo sobre isso, tentando englobar todos os conceitos.
O nosso projeto apresenta como produto um banner expositivo em escolas de ensino funadamental e médio, e tem como objetivo principal a divulgação da divulgação científica, trazendo em seu corpo, notícias sobre matérias científicas das revistas de divulgação científica, locais de exposição ciéntífica, museus e parques da ciência, entre outras atrações, assim a relação do projeto com a comunidade das escolas (alunos, professores, funcionários, etc) é muito grande, por estar presente nas escolas e assumir papel fundamental entre estes grupos. Para a formação da identidade de alunos o projeto também assume grande representação por ter como objetivo uma aproximação ou até mesmo um primeiro contato da ciência com essa comunidade (alunos), a interação com essas atrações sobre a ciência podem ser definitivas na formação social do cidadão assim como o esporte, a dança, etc. Quanto ao conceito de interdisciplinaridade, isto fica claro nos temas expostos, pois a ciência envolve praticamente todas as áreas do saber, navegando desde a matemática até a biologia, passando pela área de humanas, biológicas, exatas, enfim, engloba diversos temas que a cada dia vem se tornando mais correlacionados e dependentes uns dos outros, um exempo claro são as próprias matérias que cursamos na Universidade, correlacionamos a física, matemática, biologia, química, informática em uma única disciplina, isso que é interdisciplinaridade (rsrsrs). Fazendo um gancho com a interdisciplinaridade podemos dizer que a ciência hoje em dia vem trabalhando ou de forma conjunta ou de forma "isolada", mas ao final acabam todas dando contribuição para diferentes temas, assim podemos observar os conceitos de multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, isto fica claro no projeto, não só nas matérias cientificas abordadas que relacionam diversas áreas do conehcimento, mas também pode se mostrar na própria divulgação que busca meios alternativos para a divulgação científica, englobando o cartaz (parte impressa), o blog e o twitter (na internet), o próprio boca-a-boca (conversas entre amigos, etc), isso pode de certa forma se enquadrar nos conceitos acima levando em consideração esse objetivo de divulgação científica por diferentes meios de comunicação (tentando fazer uma analogia com a junção de diferentes áreas da ciência). A diversidade também é uma constante no projeto apresentando-se na própria justificativa do trabalho, onde temos como objetivo levar a divulgação científica para os alunos apresentando uma grande diversidade de informações (outra vez engobando as diversas áreas da ciência). Terminando esta parte dos conceitos, temos a questão da subjetividade, onde um mundo intimo é criado por cada um e este sofre influencias da comunidade ou do meio em que está inserido, a partir disso entra o projeto com a sua proposta de intervenção que tenta levar a comunidade a ter um maior contato com a ciência, e esta (comunidade) acaba sofrendo influencia.
Em relação aos autores citados nas aulas, podemos considerar alguns, onde suas idéias estão presente em nosso tema. Um dos autores, que talvez tenha sido o mais enfatizado durante as aulas é o Cliford Geertz onde o tema principal abordado sobre seus estudos é a culura como atribuição de significados, acho que isso tem uma grande correlação com o nosso projeto pelo fato dos temas já discutido em sala de aula durante a exposição das nossas pesquisas. Cada grupo possui uma certa identidade que é o que os diferencia e o que os caracteriza como grupo, assim (talvez cometendo um erro) arrisco em dizer que cada grupo possui sua cultura própria atribuindo siginificados diferentes para um determinado tema ou idéia, isso fica evidente em alguns posts realizados no blog de estrutura dinâmica e social, onde diante de determinada situação há diferentes interpretações acerca do mesmo tema, um exemplo é o post falando da menina deusa na Índia, a própria interpretação do Corão (livro sagrado para os árabes) qua acaba sendo influente em muitos desentendimentos e conflitos no Oriente, etc. Tudo isso acaba sendo fruto das diferentes interpretações, diferentes atribuições de significados. Em nosso projeto essa idéia também se faz presente, e isso foi observado nas discussões geradas sobre o que realmente é interessante ser levado como ciência para o público em geral ? O que relmente as pessoas entendem por ciência ? Quais assuntos interessam para cada pessoa ? entre outros temas. As respostas para essas perguntas variam muito (observado na sala em relação às revistas, às notícias, etc), isto pode demonstrar a visão que cada um possui sobre um determinado tema, sendo relacionado então à atribuição de significados. Nos artigos apresentados em nosso blog que serviram de base para a nossa pesquisa, há dados, estatísticas e entrevistas que podem responder àlgumas dessas questões, mas observa-se que os pontos de vista dos entevistados também varia. Há pessoas que definem ciência como algo desnecessário e na prática não é útil, enquanto outros acreditam ser a base para todo o desnvolvimento (minha opinião, rsrsr). Agora, o que é certo ? Podemos dizer que àqueles que definem ciência como algo não tão importante estão errados ? Ou será que o meio em que estes vivem os condicionam e os levam a tomar conclusões como estas ? Creio que temas como estes possuem toda uma explicação, um embasamento teórico para suas respostas, mas estão relacionados à atribuição de significados.
Há também outros autores como Marcel Mauss que destaca a relevância das representações simbolicas criadas pelos individuos e que podem se enquadrar nas definições que estes criam sobre determinados temas e algumas vezes acabam transformando assuntos como a ciência em temas de espanto ou muito complexos. Outros como Giddens e Hall que acabam citando o consumo como forma de definição identitária. Bom, estes últimos podem se enquadrar em nosso projeto, assumindo o consumo como a procura por ciência, qual os temas mais interessantes para um determinado grupo ? Isto também pode se relacionar à comunidade que o individuo está inserido, aos acontecimentos que o cercam, entre outros fatores que se forem citados a todo instante, eu transformaria este texto em um loop infinito, onde a cada momento inseriria um novo assunto ou idéia, rsrsrsrs.
Bom, de forma não tão sucinta acho que consegui concluir a relação entre os conceitos e autores com o nosso projeto. Acho que uma complementação para este post, e que talvez esteja um pouco mais organizado (as idéias), é um outro post denominado Conceitos, postado em Abril no dia 6 no nosso blog. Eu poderia ficar falando aqui sobre o projeto e os diferentes temas e idéias abordadas, mas se tornaria mais cansativo ainda, então peço que caso haja algum conselho, crítica ou perguntas, seja comentado neste post para o grupo poder comentar a respeito.
Abços
Gustavo

Banner

Como já dito no post 'resumo', o produto final do nosso projeto, além da divulgação online, será um banner.



Neste protótipo estão presentes apenas quatro lugares de divulgação da ciência e suas informações, sendo estas endereço, horários de atendimento, preços.
Também é informado nele o endereço do nosso blog e do twitter, ajudando a divulgação destes, sendo ainda essencial para aprofundamento (?) das informações não essenciais do cartaz.

Referências

Só para deixar mais explicíto, apesar de já ter mostrado o link. Estou postando o link onde foi retirado a tese de doutorado, onde nos baseamos para o trabalho.
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-02032010-091909/

Apresentação

Na apresentaçã da segunda rodada de discussões o grupo vai explicar o processo de trabalho realizado para a obtenção do projeto final, levando em conta os artigos utilizados, a justificativa, e os conceitos abordados na aula. O grupo mostrará na sala o banner criado para a exposição.

Resumo

De maneira a sintetizar o projeto realizado durante a disciplina, neste post serão abordados alguns tópicos que foram levados em conta para a construção do projeto.
Primeiramente, o blog esteve sempre aberto para criticas e comentários a respeito do nosso trabalho e após a primeira rodada de discussões procuramos nos corrigir em certos aspectos propostos pelos colegas e esperamos que tenhamos conseguido preparar um projeto válido e que tenha um certo impacto social.
O projeto final foi a criação de um cartaz expositivo para ser implantado em escolas de ensino médio e fundamental, tendo como informações principais a localização de parques do conhecimento e locais com atrações cientificas para o publico, além do endereço do blog e do Twitter.
A escolha para a divulgação do cartaz em escolas foi devido ao fato de que crianças e jovens são um público que está aberto a novas idéias e em muitos casos tendo um primeiro contato com a ciência, sendo assim, os parques do conhecimento e revistas cientificas (um tema já discutido, e que será abordado nos demais parágrafos) são um grande atrativo, ou pelo menos tenta ser, para este público, tendo como objetivo despertar um novo olhar pela ciência e um conhecimento mais abrangente. A justificativa do projeto foi abordado em posts anteriores, esta é apenas uma visão mais geral sobre o projeto em si.
A questão das revistas científicas pode ser debatida por alguns quanto a sua veracidade e o seu sensacionalismo, mas são de grande importância para o público jovem por abordar temas científicos dos mais variados e acordando com as idades. Sobre a questão das estatísticas em relação a que público se destina as revistas, em um artigo de doutorado da doutora Márcia Borin da USP, ela aborda uma pesquisa sobre a que publico se destina algumas das revistas, porém percebeu-se que mesmo entre o grupo destinado, em muitos casos as pessoas não tem contato direto com este tipo de veiculo de informação, muitas vezes apenas ouviram falar das revistas, mas não conhecem ao certo os temas encontrados. O artigo também revela que as revistas SUPERINTERESSANTE e Galileu apresentam certo descrédito na comunidade cientifica por abordar de forma muito superficial os textos e apresentar muita propaganda em seus exemplares, por outro lado a revista Ciência Hoje é mais bem vista por este meio cientifico e destina-se a um grupo mais seleto, como graduandos, alunos e professores de ensino médio e pessoas interessadas em ciência; enquanto que a revista Scientific American possui muito crédito e é destinada a pessoas com um maior nível intelectual.
O artigo referido acima da doutora Márcia Borin, trata de temas muito relacionados ao nosso projeto de divulgação cientifica, ela traz a parte conceitual envolvendo a divulgação cientifica com autores como Bathkin, Vogt, entre outros. É um trabalho muito bem feito que também traz entrevistas realizadas com alunos. Nessas entrevistas a pesquisadora faz perguntas do tipo: “Quando você teve contato com a ciência, ouviu falar...?”, as respostas dos alunos foi que começaram a ter um maior contato a partir da oitava série e ensino médio. Está aí outro fato que pode justificar parte do nosso projeto, querer deixar essa ciência mais acessível aos estudantes e não deixar que este contato demore muito a acontecer.
Outro ponto que o grupo abordou em relação ao projeto final, foi a criação de uma sala na própria universidade que tratasse de assuntos sobre ciência, seria uma sala que pudesse ser visitada pela comunidade e promovesse uma maior interação entre comunidade e universidade, porém esta idéia não foi muito aprofundada pelos problemas físicos da universidade no exato momento, entre outros, mas seria uma idéia relevante para o futuro da universidade.
Outro tópico abordado no nosso blog foi a criação do Twitter, que tem como objetivo a atualização de forma mais rápida e objetiva do blog, onde os integrantes colocam artigos em destaque das revistas e locais para visitação com exposições que estão ocorrendo no momento. O endereço do Twitter também é divulgado no cartaz e é constantemente atualizado pelo grupo.
Sintetizando o post, queremos deixar claro que essa possível intervenção nas escolas com cartazes serviria para tentar aproximar crianças e jovens da cultura cientifica, através de artigos de revistas, parques do conhecimento e artigos científicos de um modo geral, é claro que o interesse pela ciência deve despertar em cada individuo, e nosso projeto não seria a solução para esta problematização da divulgação científica, creio que seria apenas um auxiliador.
Gustavo

Escolas

Olá pessoal,
Então conversei com a minha tia que foi diretora de escolas da rede estadual e hoje trabalha na prefeitura de são paulo ligada a área da educação.
Eu conversei a respeito do que é necessário para podermos divulgar nosso trabalho em escolas da rede pública de São Paulo (o cartaz). Ela disse que as escolas são repúblicas independentes, sendo assim depende muito da diretoria da escola, eles podem avaliar seu projeto e decidirem se pode haver a exposição ou não, porém em escolas municipais, para fazer este tipo de divulgação, a diretoria pode encaminhar você para a delegacia de ensino e então eles avaliam o projeto, já em escolas da rede estadual há maior liberdade para estes tipos de projeto, entretanto, enfatizando, depende muito da diretoria da escola.
teh mais

Planetário Ibirapuera!

O modernizado planetário tem capacidade de visualizar qualquer ponto conhecido do universo, e por usar um sistema de projeção de fibra óptica as estrelas são reproduzidas em cor e brilho reais. Além de contar com projetores periféricos que conseguem captar as imagens captadas pelo telescópio Hubble e satélites da NASA.
No planetário ainda possui uma cúpula que tornou-se uma grande tela de projeção que o expectador tem a sensação de estar mais próximo do céu. O local facilita a exibição de sessões didáticas sobre o universo, astronomia para os visitantes e escolas.
Imagens do planetário Ibirapuera:










Para mais informações acesse os sites:
http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/pontos-turisticos/219-planetario-do-ibirapuera
http://www.planetarios.org.br/planetarios/planetarios_sp_ibirapuera.htm

CienTec - USP!

O CienTec é um orgão vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo que fornece entretenimento educativo para pessoas de todas faixa-etárias. Por meio de passeios, experiências e demonstrações que aproxima a ciência dos visitantes. E local tem o diferencial de ser rodeado pela Mata Atlântica.
As visitas devem ser agendadas pelo telefone (11) 5077 - 6312 e serão realizadas de terças-feiras e sextas-feiras e excepcionalmente nos outros dias da semana.
Mini-bacia hidrográfica.

Estação de meteorológica.











Para mais informações acesse o site:
http://www.parquecientec.usp.br/

Estação Ciência - USP!

É um centro de ciência interativo que realiza exposições e atividades que envolvem as muitas áreas de ciência como: astronomia, meterologia, tecnologia, biologia, matemática, etc. Com a intenção de popularizar a ciência de uma maneira divertida.
As exposições se dividem em permanentes (acervo da Estação Ciência), itinerantes (exposições temáticas que são disponibilizadas para outras instituições) e mostras temporárias, então vamos ficar sempre atento com os períodos das exposições.
A metodologia e objetivos da Estação Ciência são muito semelhantes do Parque Sabina, ambos visam a divulgação da ciência de uma maneira menos "estressante", ao contrário do que como muitos pensam que ciência são as aulas de física, matemática e fórmulas complicadas rsrs. Essas grandes exposições estão um passo a frente, pois superam o ensino formal com a dinâmica no aprendizado.

Imagens da Estação Ciência - USP:

Para mais informações visite os sites:
http://www.eciencia.usp.br/
http://www.eciencia.usp.br/blog/

Parque Sabina!

Sabina Escola Parque do Conhecimento é um grande espaço multidisciplinar que amplia o conhecimento dos indivíduos de maneira lúdica e interativa, conta com um espaço de 11 mil m² construídos dividido em dois andares que possuem simuladores de efeitos climáticos catastróficos, experimentos de física, aquário, museu da pré-história, meio ambiente, uso de microscópio, reagentes químicos e muitas mas muitas outras exposições interessantes.
É recomendado para público de todas as idades, e fica localizado em Santo André.

Brincando na arqueologia.

Mundo e ambiente.

Pinguim?!


E muitas outras atividades...


Para mais informações visite o site:
http://www.santoandre.sp.gov.br/bn_conteudo.asp?cod=6974

Twitter

O twitter é um microblog em que apenas 140 caracterres podem ser escritos por postagens e vem se tornando um novo mundo para a comunicação global, onde várias pessoas podem interagir com seus ídolos, com empresas e com seus amigos.

Acharam que iamos ficar fora dessa?
NEM A PAU, JUVENAL!
Follow us e ajudem-nos na divulgação :)

http://twitter.com/divulgueciencia

Justificativa para o projeto - Divulgando a DC

JUSTIFICATIVA
Com publico alvo definido em adolescentes estudantes do ensino médio e fundamental, o projeto visa a divulgação dos vários meios de se divulgar a ciência. Como diz no blog em que é colaboradora, a Professora Flora Inês Mattos Costa, doutora em ciências pela universidade de São Paulo, explica “Divulgar ciência ajuda a melhorar a educação. A divulgação atrai jovens ou entusiastas para o convívio no meio científico e ajuda a desmistificar conceitos equivocados e mitos sobre o papel do cientista. Divulgar ciência é o único meio de conter uma onda mística da qual surgem cada dia mais os que abusam da boa fé de nosso povo.” A sua afirmação ainda pode ser complementada pela do divulgador científico José Reis (KREINZ, 2004), que ao definir um dos papéis da divulgação científica, afirmou: "a divulgação científica realiza duas funções que se completam: em primeiro lugar, a função de ensinar, suprindo ou ampliando a função da própria escola; em segundo lugar, a função de fomentar o ensino".
A importância de divulgação científica é tamanha que a própria FAPESP cede uma área de seu site para que a ciência em âmbito geral seja divulgada (http://www.agencia.fapesp.br/secao/4/divulgacao_cientifica.htm). Quando nos questionamos porque, no Brasil, a ciência não é tão bem divulgada, chegamos a que resposta? Nós do grupo particularmente pensamos em despreparo e falta de interesse. Despreparo quanto ao fato de que saber ciência, não significa saber explicar e transmitir ciência, e muitas vezes achamos que falta paciência e interesse em fazer isso para pessoas que não tem conhecimento prévio.
Divulgar ciência constitui também uma maneira de complementar a educação, que na maioria dos casos, ocorre de forma deficiente. A divulgação científica pode ser uma forma de atrair os jovens para o aprendizado de ciências e também manter atualizados os professores do ensino fundamental e médio (VIEIRA, 1998).
A escolha do publico alvo e do tema se justifica em vista da necessidade de novos cientistas no país, pelo poder de conhecimento que pode ser adquirido através da ciência e pelo entretenimento que esta pode proporcionar através dos parques científicos, como o Parque Sabina, e assim incentivar as jovens mentes de hoje a um futuro na ciência.
Portanto, pelo que foi apresentado no contexto dessa justificativa, o grupo escolheu uma forma de incentivo aos estudantes de ensino fundamental e médio, para aliviar a aversão à palavra “Ciência” que os alunos demonstram e mostrar que a ciência além de interessante pode ser também divertida.

Projeto | Divulgação Científica

Oi pessoal,
Estava pesquisando algumas coisas e achei uma matéria da revista Ciência Hoje sobre uma tese que uma professora da USP fez sobre a utilização de revistas de divulgação cientifica nas salas de aula, axei bem interessante e de grande importância para o nosso projeto final, já que propomos uma intervenção nas escolas, e tem um link para uma pagina com várias notícias sobre divulgação cientifica. to mandando os links
abços
http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/ch-na-berlinda
http://cienciahoje.uol.com.br/categorias?listasubject=Divulga%C3%A7%C3%A3o%20cient%C3%ADfica

Projeto



Oii pessoal =)

Então, como a gente estava pensando em fazer banners falando sobre lugares bacanas de se ir, lugares que mostrassem a ciência, eu fiz alguns, ficaram meio zuados, mas só pra saber se é isso mesmo que a gente vai fazer.
Eu pensei em fazer algo mais colorido pra chamar a atenção das crianças, mas esses foram os primeiros e decidi postar aqui! É mais ou menos isso que vocês estavam pensando??


Banner da Estação Ciência - USP:


Pensei em colocar informações básicas como o endereço, o objetivo principal, algumas fotos para mostrar como é o local, etc. Fiz um banner do Sabina e outro do CienTec também, vou postar eles aqui ;)

Banner do Sabina:






Banner do CienTec:








Eu tive também algumas idéias. Ao pensar no projeto, lembrei que a professora disse que poderíamos bolar algo que a gente não vai colocar em prática agora, mas fazendo um projeto pra quem sabe futuramente, dai lembrei do projeto da faculdade, em integrar a comunidade com a vida que nós temos aqui dentro da UFABC, então eu pensei, porque não fazer uma sala que tivesse nela disponível revistas, livros, documentários, lugar para assistir esses documentários, computadores para pesquisa, etc, que fossem usados pela a população, principalmente as crianças e os jovens. Seria uma maneira de aproximar a população da região perto da faculdade com a divulgação científica! O que vocês acham? Ia ser legal se tivesse uma sala dessas, e ia ser bem útil, tenho certeza (:

Bom, é isso, na quarta a gente conversa melhor!

:*



O que é Ciência?

Comentários da Sala

Sobre os comentários da sala, seguirei o mesmo padrão que os comentários do grupo “Software Livre e Pirataria”, com a opinião/resposta de cada um do grupo nos comentários do post.

Alexandre (monitor)
Perguntar-se o que é ciência. Paradoxo entre subjetividade e ciência. Divulgação para quem?

Nathalie (Paradigma e Globalização)
- Propor ou realizar DC nas escolas?
- Sobre o comentário do grupo de Software Livre: a repetição é necessária para novas discussões e atualizações
- Cuidado com o que é divulgado: informações erradas.

Leonardo (Impactos da UFABC)
Sobre os outros comentários: Como o blog é um “diário de bordo”, a desorganização faz parte. Quanto à “Super Interessante”, melhor esta do que “Caras”: pode ser a porta de entrada para a ciência e à pesquisa para certo tipo de público.

Gabriela Gomes (Rivalidade no Futebol)
Sobre as restrições existentes na divulgação científica no Brasil: o problema da falta de divulgação científica estaria na população e não na forma de se divulgar, uma vez que a maioria desta população (sem generalizar) prefere saber o que acontecerá na novela das 20h a comprar uma revista científica. Seria algo da “cultura” brasileira. Qual a visão do grupo sobre isso e qual(is) a(s) possível(eis) solução(ões)?

Marina Estima (Enchentes)
Na Europa, crianças têm aula dentro de museus. Analisar maior interesse pela ciência em países desenvolvidos.

Paulo (Rivalidade no Futebol)
- Divulgação científica da UFABC em uma escola de ensino médio estadual no projeto final da disciplina Introdução às Engenharias. Alunos se interessavam pelos projetos mais chamativos. Questão: como chamar a atenção dos alunos para que a divulgação científica seja, de fato, efetiva?
- Banners: intervenção limitada.
- Sugestão: intervenções mais participativas, como o agendamento de escolas de ensino médio para visitas monitoradas à universidade ou a realização de palestras com o intuito da divulgação científica nessas escolas.

Comentários do Grupo Software Livre e Pirataria

Primeiramente, queiram me desculpar pela demora, a dinâmica da faculdade meio que impossibilitou uma dedicação exclusiva a este post, mas aqui está. Colocarei aqui alguns dos pontos anotados pela Amanda sobre os comentários do grupo “Software Livre e Pirataria” acerca do nosso projeto-blog. Colocarei meu ponto de vista nos comentários deste post, e assim gostaria que cada um do grupo também fizesse, com isso, o post não generaliza a opinião do grupo e cada um pode falar o que pensa sobre o assunto.

Negativos
- Organização no blog
- Temas “jogados”
- Temas repetidos (Ex: revista Recreio)
- Muita citação e pouca discussão
- Post sobre os conceitos ficou confuso

Positivos
- Boa apresentação
- Fontes boas
- Posts sobre Cientec e Sabina
- Exposição de opiniões pessoais

Sugestões
- Patamares da divulgação científica
- Conhecer melhor o público alvo
- Cuidado com generalizações
- DC na UFABC

Conceitos

Entaum pessoal, estava pensando e tentando encontrar algo para englobar os conceitos vistos nas aulas e através dos conceitos vistos nos artigos, porém é complicado de fazer essa correlação. Uma das coisas que comecei a refletir através das aulas é que nós, de uma maneira geral somos levados a fazer generalizações (talvez isso já seja uma generalização), isto talvez seja pelo fato da pouca experiencia que os jovens possuem diante de um mundo de idéias, culturas e tantos costumes diferentes, às vezes, algo que seja tão diferente ou "parecer de outro mundo" pode ser um costume ou uma maneira de pensar de uma familia vizinha, por isso, acho que alguns assuntos não devem ficar presos a conceituação, pois como visto, a atribuição de significados que cada pessoa pode dar ou ter sobre um mesmo assunto pode ser vasta, assim acho que o que importa neste trabalho do blog que estamos fazendo e que todos estão envolvidos é a exposição dos temas de acordo com a opinião de cada um, ou seja tentar expor o que se pensa sobre o assunto do ponto de vista individual, mas é claro, aceitar todas opiniões e discuti-las pois só assim, pode se chegar a um consenso ou talvez, prevalescer o dissenso.
Bom, com isso, vou tentar fazer uma correlação entre os temas abordados (de uma maneira geral) com os conceitos expostos nas aulas de identidade, subjetividade, diversidade, comunidade, cultura, etc.
Conforme exposto, podemos atribuir à palavra identidade as caracteristicas de determinados grupos na sociedade e cada pessoa, queira ou não acaba estando inserida em algum grupo sendo assim possui caracteristicas semelhantes, portanto uma identidade. Levando este conceito para a divulgação cientifica, podemos ver que há diversos publicos para um mesmo tipo de informação, por exemplo, em revistas, há diversas revistas para diferentes grupos de pessoas; dentro destas há diferentes assuntos que cada leitor se identifica melhor. Na internet estes assuntos estão expostos para todos os publicos, basta cada um procurar por determinado assunto (há pessoas que se interessam mais por astronomia, enquanto outras se interessam mais por quimica, e assim vai). Fazendo uma ligação com esta parte de identidade, podemos citar a comunidade e a diversidade como fatores importantes para a identidade. Há inumeras descobertas cientificas, trabalhos cientificos, etc, sendo feitos, assim a diversidade de assuntos cresce a cada momento, podendo interferir na identidade que os grupos assumem; a abrangencia de temas cresce e pode haver a subdivisão de grupos de pesquisa ou mesmo de interesse. Quanto à questão da comunidade, isto pode se modificar de acordo com as midias, ou seja, novamente, fazendo um paralelo com as revistas, por exemplo, uma criança que tem acesso à uma determinada revista; nesta revista há diversos temas que "são de interesse das crianças", assim esta criança vai acabar se identificando com algum dos assuntos abordados, pode não se interessar muito, mas vai se prender à alguma coisa, assim acaba tendo uma influencia da comunidade diante desta criança, ou seja, acaba tendo uma canalização da informação, uma filtração da informação (mesmo que não seja de interesse dos autores), porém esta canalização é necessaria, outras pessoas acabam determinando o que um grupo ira ler e se interessar. Com estas idéias pode entrar o conceito de subjetividade, onde um mundo interno é criado por cada pessoa, e este intimo está contextualizado em uma sociedade. Assim, entra outro conceito, que é a cultura que envolve diferentes assuntos e consequentemente a ciencia. Cada sociedade possui a sua cultura (ou talvez um conjunto de culturas) e dentro desta há certos limites, ou seja, existem assuntos que não são se quer estudados ou divulgados, porém com a globalização isto acaba se tornando mais maleavel, devido ao fato das diferentes culturas acabarem se interligando.
Através destes pontos levantados, acho que pude expressar o que entendi (ou não) pelos conceitos apresentados em aula e tentei fazer uma relação entre eles e o tema (talvez tenha fugido um pouco do tema); há muito mais para ser falado, comentado e disctutido, mas para não se tornar muito cansativo o texto (acredito que já está), acho que estas idéias devem ficar para ser debatidas e expostas na apresentação do projeto.
Estava dando uma olhada no link que a professora havia sugerido para o nosso grupo; o texto fala sobre divulgação cientifica, as formas como estas podem ser expostas, através da linguagem, do discurso, etc. Além disso o título faz referencia à subjetividade e hetereogeneidade no discurso da divulgação cientifica.
Uma parte que eu achei interessante e que podia nos ajudar na parte que haviamos discutidos sorbre o projeto, tanto do banner, quanto do museu de ciencia, é um conteudo que fala sobre a organização textual da divulgação cientifica, e cita uma maneira utilizada no meio jornalistico que é o "gancho frio", onde uma pequena historia é contada para que o leitor se prenda ao artigo ou materia e assim fique interessado sobre o tema. O link do artigo está abaixo.
http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=zAhCJU9OcZMC&oi=fnd&pg=PA1&dq=divulga%C3%A7%C3%A3o+cient%C3%ADfica&ots=_lyGaalkvq&sig=ZLJcWKy33pnnbPlTmnPCdu17Bgw#v=onepage&q&f=false

Divulgação Científica | Divulgação Científica

oi pessoal, continuando a pesquisa sobre as revistas, achei um site interessante, que é um trablho realizado pela UFRJ, onde eles tem alguns links de museus, revistas, historia da ciência, entre outros, todos relacionados à divulgação científica. Achei bem intressante, apesar de haver alguns museus internacionais.
http://omnis.if.ufrj.br/~ifbib/divulga.html
abços

Revistas para crianças | Divulgação Científica

oi pessoal,
entaum, estava pesquisando um pouco sobre revistas que abordam temas relacionados à divulgação cientifica, voltada para um publico mais jovem.
eu, em particular sempre gostei da superinteressante, uma revista que todo mês eu comprava, mas agora sou assinante da Galileu, que também segue o mesmo tipo de publicação.
axo que este tipo de divulgação é muito importante, para toda a população de um modo geral, pois acaba afetando pessoas de praticamente todos os estados brasileiros, isto pode ser visto nos comentários que os leitores fazem em todas as revistas, sobre as matérias de revistas anteriores. Além disso, este tipo de divulgação é importante, pois traz de forma bem interessante as inovações tecnológicas, avanços na área biológica, curiosidades sobre fisica, quimica, matemática e até mesmo artigos relacionados a história, geografia, psicologia, etc. os artigos publicados acabam muitas vezes aproximando os leitores das pesquisas realizadas no exterior e até mesmo das pesquisas realizadas nas próprias unversidades no Brasil. Por ser uma revista nacional, muitos artigos são realizados com professores de universidades como USP, UNIFESP, UNESP, entre outras (até o professor Derval que deu aula de ...., já tem uma publicação na super sobre polímeros, quando ele era professor de outra universidade). De um modo geral, axo que esta aproximação entre a sociedade e os pesquisadores é de grande valia para todos.
Este tipo de revista, de um modo geral traz infograficos convidativos que acabam chamando a atenção do publico pelas imagens e os titulos. No entanto, uma coisa que eu acabo não concordando muito, é com a notícia ou exposição do tema de forma tão sencionalista, há algumas matérias que acabam sendo muito sensacionalistas,por exemplo, uma matéria da capa da super, se eu não me engano de 1997, trazia na capa, um título muito chamativo, falava sobre a cura da Aids, a matéria falava sobre umas injeções que estavam sendo estudadas, mas nada tão revolucionario; axo que este tipo de sensacionalismo pode trazer até certo descrédito, por apresentar uma coisa que muitos acabam achando que é mentira, meu pai, por exemplo diz que acha que a maioria das coisas são mentiras, por causa destes títulos tão impactantes. Eu, axo que isto pode ser um pouco prejudicial sobre este aspecto, mas a revista precisa ser vendida e esta é uma ótima estratégia de venda, e por outro lado, este tipo de sensacionalismo, acaba trazendo um maior interesse para o público de forma geral.
A super, Galileu, Mundo Estranho, entre outras são indicadas, sobre meu ponto de vista para um publico mais jovem e que tenha curiosidade sobre ciencia. Sua linguagem é de facil entendimento, com exemplos e figuras que acabam tornando os assuntos mais simples de entender, e os artigo de um modo geral são bem abrangentes e não tão especificos, eu particularmente adoro este tipo de revista.
Há outras revistas, como a Scientific American, e outras internacionais ou até mesmo nacionais que acabam sendo muito interessantes e até indicadas por alguns professores. De fato são muito legais, porém a linguagem delas é bem mais complicada e os temas abordados são muito mais complexos (complexos, porque são muito mais especificos e há muitos termos mais técnicos utilizados, o que acaba tornando a leitura um pouco mais "chata"). Eu quando comecei a faculdade comecei a comprar a Scientific, mas logo percebi que a linguagem é muito mais dificil e muitas vezes os temas abordados pela Scientific, acabam sendo abordados pelas outras revistas, de um modo mais facil para entender, um exemplo é uma edição que foi vendida o ano passado , onde tinha como matéria principal a Pílula da Inteligência, quando eu cheguei na livraria, a Super e a Scientific tinham a mesma matéria de capa (me interessei mais pela Super, por causa desta linguagem mais acessivel e acabei levando para casa).
Bom, acho que o que importa na verdade é a divulgação cientifica que estas revistas acabam proporcionando para todo o publico. Acho que quanto ao problema da linguagem utilizada na exposição dos temas, temos linguagens mais acessiveis e linguagens mais "requintadas", isto é muito importante para aproximar a sociedade deste tipo de publicação.
Quanto à disponibilidade, estas revistas em geral são mensais e possuem um custo entre R$ 10,00 a R$15,00, acho que é um preço razoavel pelo trabalho que a editora tem, porém muitas vezes acaba sendo um preço não tão acessivel.
Estou colocando os links para os sites de algumas revistas já citadas e que possuem matérias muito interessantes.
http://www.super.abril.com.br/home/
http://revistagalileu.globo.com/
http://www2.uol.com.br/sciam/
http://cienciahoje.uol.com.br/
http://mundoestranho.abril.com.br/
Abços

Revistas para crianças


Oii pessoal =)

Se vocês tem irmãos mais novos, priminhos, ou conhecem alguma criança e querem fazer ela se interessar por ciência um ótimo caminho é comprando revistas como a Recreio.
Minha mãe comprava pra mim e para o meu irmão quando nós éramos pequenos e nós adorávamos, acredite (: Traz reportagens que condizem com a linguagem da criança, matérias sobre ciência de forma divertida e fácil de ser entendida e além de tudo sempre tem as coleções (eu lembro de uns robozinhos de letrinhas que tinham na minha época! Eram letrinhas que você conseguia transformar em robôs, algo assim! Acho que eu ainda tenho eles! Hahaha) que fazem a revista ficar mais divertida e atrativa!
A revista custa em média 10 reais, o preço não é tããão convidativo, mas pense....nós gastamos dinheiro com coisas tão menos importantes! Dando uma revista dessas para o seu filho/irmão/sobrinho/primo ler você vai, além de incentivar a busca dele pelo conhecimento científico, ainda vai fazer com que ele largue um pouco joguinhos de computador ou videogame! Se você fizer a assinatura da revista acho que fica mais barato, e sempre tem umas promoções também (: É um investimento que vale a pena, acredite!

“Assine RECREIO e ofereça toda semana - para crianças de 6 a 11 anos - a revista que estimula a criatividade, incentiva o gosto pela leitura e ajuda nas pesquisas escolares. São passatempos, quadrinhos e testes, além de matérias educativas sobre ciência, arte, história e muitos outros assuntos. Com RECREIO, suas crianças aprendem do jeito mais eficiente e divertido: brincando! Dê RECREIO de presente!

Periodicidade: Semanal”


O site da revista é:

Acho que essa revista ajuda uma criança a encontrar sua individualidade dentro de uma comunidade acadêmica, se nós formos pensar em o que aprendemos nas aulas de EDS. Fazendo a criança ter mais proximidade com o mundo científico, faz com que ela se sinta mais a vontade em pesquisar, ir atrás de novidades nesse mundo, e isso é bom (: Já que um dos problemas da divulgação científica é a falta de interesse por parte das pessoas! Se uma criança de acostumar a desde cedo ir atrás de novidades desse tipo, com certeza essa fará parte desse mundo, encontrando sua identidade!

E aí pessoal, gostaram do novo template? Achei que ficou bem condizente com a temática do blog*-*.Ok, vamos ao que interessa...

O último post da Mandy me fez lembrar da estação ciência, que fica na USP.Não sei quanto aos colégios da grande ABC, mas pelo menos os de São Paulo sempre fazem excursões para lá, e o mais legal de tudo, é que podem ser desde séries do primário até o Ensino Médio.Tudo isso se deve ao fato do projeto muito bem desenvolvido que provoca uma interação direta do aluno com os experimentos; dessa forma, o aluno não mais remete as aulas com exercícios massantes, mas sim com o dinamismo de atividades experimentais.

Eu particulamente lembro de ter ido lá na terceira série ( tô ficando velha, hoje falam que é quarto ano,né?) e achei o máximo.Só o fato de você realmente poder sair do abstrato da teoria dos livros para a ação já gera na cabeça uma nova noção de ciência.

Tenho certeza de quem já foi lá, nunca vai esquecer do Gerador de Van der Graff ( esse aí fotinho :) )

Como divulgação ciêntífica, vejo neste lugar a possibilidade de realmente despertar o interesse juvenil na pesquisa.Em um país em que a educação é quase repudiada e destratada, lugares como esse despertam a ciência dentro de um sistema falho e desestimulante.É como dizem também, quanto mais cedo for introduzido os conceitos (claro, respeitando o desenvolvimento intelectual da faixa etária) de maneira estimulante, melhor.Sinceramente, crianças sempre vão ser o futuro da nação, não é?Temos que incentivar o aprendizado,porque muitas vezes a informação das possibilidades ficam perdidas.Eu poderia gastar linnhas e mais linhas falando da minah revolta com o sistema arcaico da educação, mas em síntese vejo neste a falta de interesse da maioria quanto a envolvimento científico.

Ah, fica a dica pra conferir melhor os projetos da Estação Ciência da USP.

Parque Cientec - USP


Oi, gente.

Postando correndão :S

Minha mãe é PM, como vocês sabem. Daí hoje ela foi num evento numa escola em SP, no qual um professor e uns alunos de graduação da USP (ela não lembra qual era a faculdade, mas sabe que tinha física, matemática, astronomia e tals) e eles mostravam experimentos pros alunos, 1ª séria a colegial. Aqueles experimentos que tem no Sabina de física, reciclagem de papel e mais umas coisas. Ela falou que foi fantástico e que as crianças deliravam.

Ela tirou poucas fotos :S


Dei uma procurada e achei o site deles: http://www.parquecientec.usp.br/
Ai tem o telefone pra contato e taals. A gente podia ver com eles onde vai ser a próxima apresentação e ir dar uma olhada, néé?
Minha mãe tava falando que vai ter um numa escola na Cidade Ademar, em São Paulo, em abril. Ai se num tiver muito em cima da hora, dava pra gente ir, né? :D

Eu gostei dessas idéias de DC pra geral assim.

Oii pessoal =)

Então, como todos vocês sabem, hoje nos reunimos com a professora, e discutimos sobre o que podemos falar! E eu realmente me empolguei com o Sabina, relembrei muito da minha época de escola em que fazíamos programas desse tipo! Lá é um lugar muito interessante, e eu recomendo a todos um dia visitarem lá =)
Para os que não sabem, o Sabina é um lugar onde se mostra de forma dinâmica conhecimentos científicos, é uma ótima idéia para o aprendizado. O que eu mais gostei na época, é que quando você vive uma experiência lá dentro, você se interessa em saber o porquê aquilo está ocorrendo, como quando você coloca a mão numa “bola” – Gerador de Van Der Graaf - seu cabelo levanta, uma gangorra que um lado é maior que o outro, fazendo com que uma criança menor consiga levantar uma criança maior, etc. A partir de experiências assim, as aulas teóricas ficam mais interessantes, tirando aquele "medo" que os estudantes tem das ciências.
Procurei no Google e no site de Santo André o site do sabia, que eu achava que tinha, mas nem tem :/ Enquanto eu não vou lá, vou postar aqui as coisas que eu encontrei!

“Sabina é muito mais do que um grande espaço destinado à exposição de equipamentos, instrumentos científicos e obras de arte, é um lugar onde o visitante interage, reconhecendo ou não, algo familiar ao seu repertório cultural. Sabina é a concretização material de uma idéia pedagógica que transcende o ensino formal e responde a um dos maiores desafios da educação contemporânea:
Alcançar o saber de forma dinâmica, onde os alunos participem do processo permanente da construção de conhecimentos e crie oportunidades para que os diferentes percursos de aprendizagem se entrecruzem além do cotidiano escolar, de forma prazerosa e lúdica. E dentro desse objetivo, promove a ampliação dos conhecimentos trabalhados pela escola, o estímulo à cultura científica e artística, o despertar da curiosidade e do questionamento do aluno e da reciclagem dos educadores.
Sabina visa à democratização do conhecimento e à inclusão cultural, ou seja, permite que cada um atue para saber mais, ampliando suas possibilidades individuais, sem deixar de investir nas possibilidades de ampliação dos conhecimentos de todo o grupo, tornando-se cidadãos mais conscientes e questionadores de seu papel na sociedade.
Proporciona a todos as mesmas oportunidades de acesso aos saberes relacionados às Ciências, Artes e Tecnologia. O espaço interno com equipamentos, exposições de longa duração e temporárias, laboratórios, biblioteca multimídia, auditório, salas de aula, em um grande pavilhão de dois andares, possibilita a experimentação dos fenômenos da natureza, mesclando conhecimento e entretenimento.
[...]O objetivo da Sabina é democratizar o conhecimento artístico, cientifico, tecnológico e promover a inclusão cientifica e cultural, proporcionando aos professores e alunos um espaço para experimentação e desenvolvimento de projetos além dos limites físicos da Escola e da sala de aula. Eles também podem desenvolver tecnologias, equipamentos e metodologias para o ensino das ciências, integrando-as às demais áreas.
Construído em uma área de 24 mil m2, sendo 8,2 mil m2 ocupados por um ousado complexo arquitetônico, o novo espaço vem se confirmando como um grande laboratório interativo abrangendo as mais variadas áreas do saber. Nos primeiros quatro meses de funcionamento (entre fevereiro e junho/2007) recebeu aproximadamente 40 mil visitantes, a maioria estudantes e professores das redes municipal, estadual e particular de ensino.”

Tem muita coisa legal no site pra ver, recomendo pra vocês entrarem:
http://www.santoandre.sp.gov.br/bn_conteudo.asp?cod=6974

Vou colocar o endereço do Sabina, junto com um mapinha! Pra quem quiser ir visitar!

Localização
A Sabina está localizada na Rua Juquiá, s/nº, bairro Paraíso (entrada na altura do nº 135.



Horários de Funcionamento:
De terça a sexta-feira, o atendimento é exclusivo para escolas públicas e particulares, através de agendamento prévio.
Nos finais de semana e feriados atende o público em geral das 9 às 17h30, com fechamento da bilheteria às 16h.

Ingressos – Grátis para alunos e professores das escolas municipais de Santo André, para crianças menores de 5 anos e pessoas com deficiência. Demais visitantes: R$10, com meia-entrada para estudantes, professores, servidores públicos
andreenses, aposentados e idosos acima de 65 anos.

Informações pelo telefone 4422 2001.


Beijo!

Divulgação Científica através da integração de Cidadãos comuns.

Sempre que pensamos em pesquisa científica,por uma certa obviedade, nos vem na cabeça a imagem de indivíduos que estejam cursando ensino superior, indo desde uma graduação até o título de doutorado.O que não sabemos é que, cidadãos sem ter necessariamente uma bagagem complexa de conhecimentos científicos.

Com projeto desenvolvido em cooperação entre Portugal e Espanha na área da e-Ciência, surge o Ibercivis- uma plataforma de computação voluntária que permite a participação dos cidadãos na investigação científica de uma maneira direta e em tempo real.
Este projeto visa englobar o maior número possível de cidadãos na computação voluntária, usando a capacidade de cálculo do computador em momentos de inatividade para realizar as tarefas associadas a um projecto de investigação científica.

A presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica de Portugal, Rosália Vargas, explicou que esta "é uma oportunidade de envolver o cidadão, todas as pessoas, de todas as idades e de todas as formações. Basta que tenha um computador e que queiram colocá-lo ao serviço da ciência".Ela ainda salientou que "fazer a ligação entre a comunidade científica e as escolas e entre a comunidade científica e a comunidade em geral".

Pelo fato de promover a integração científica, acaba por criar uma comunidade e uma rede social de colaboração científica.

A seguir, um vídeo explicativo sobre a plataforma.Seu uso é simples, o que facilita a integração de pessoas com menor nível de familierariedade com a pesquisa científica.




O link para a página do projeto:http://www.ibercivis.pt
"O projeto "Ciência em Pauta -Preparando profissionais para a divulgação científica é uma atividade de extensão desenvolvida desde julho de 2007 pelo NUPEJOC (Núcleo de Pesquisa em Linguagem do Jornalismo Científico) da Universidade Federal de Santa Catarina. Tendo em vista a importância de uma cultura científica para uma visão mais clara da realidade e conseqüente desenvolvimento de uma sociedade, vemos como um problema uma universidade que desponta com uma das mais produtivas do Brasil, ter sua produção científica aparecendo tão pouco nos jornais. O projeto teve como objetivo atuar em dois pontos essenciais para reverter esse quadro em médio prazo: a preparação dos pesquisadores para atuarem como divulgadores, inclusive sabendo relacionar-se com a imprensa, a preparação dos jornalistas para a compreensão das atividades e de pesquisa e dos conhecimentos gerados por elas. "

Este trecho foi retirado de um arquivo (poster) da Universidade Federal de Santa Catarina onde é abordado o tema de divulgação científica na Universidade, que apesar de ser uma das mais produtivas, não há muitas publicações nos jornais, por isso o projeto tem como objetivo proporcionar uma maior preparação dos pesquisadores para expor seus artigos e estudos.
Como estamos nos interessado por essa área, achei interessante esta iniciativa. Já na UFABC, acho que esta divulgação cientifica dentro da comunidade de alunos é interessante, pois frequentemente há simpósios no bloco B, e muitos alunos estão envolvidos em projeto de pesquisas que tabém acaba disseminando este ponto.
Segue o link para o artigo: http://www.nupejoc.cce.ufsc.br/paginas/produ/poster-final%20CienciaemPauta.pdf

Abços
Gustavo

Divulgação para quê?


Achei muito interessante os últimos posts do blog, e enquanto os analisava, me veio à mente: para que serve a divulgação científica na mídia? Mesmo que seja possível divulgar a ciência, o que o "povão" fará com ela? Lendo um post no blog da disciplina sobre a Identidade Cultural de um povo (http://estruturaedinamicasocial.blogspot.com/2010/03/identidade-cultural-dicionario-de.html), a autora diz:

"As identidades, que eram definitivas, tornaram-se temporárias. A diversidade cultural que o mundo apresenta hoje, as múltiplas e flutuantes identidades em processo contínuo de construção, a defesa do fragmentário, das parcialidades e das diferenças, trouxeram, como corolário, uma volatilidade das identidades que se inscrevem em uma outra lógica: da lógica da identidade para a lógica da identificação. Da estabilidade e segurança garantidas pelas identidades rígidas, à impermanência, mutabilidade e fluidez da identificação. Não é mais possível fechar em torno de uma só questão as referências da prática individual e coletiva, e as dimensões em que se situam, constantemente superpõem-se em vários estratos vacilantes."

Hoje podemos pensar que de nada adiantaria aumentar ou incentivar a divulgação científica na TV aberta ou na mídia em geral, pois temos o estereótipo do brasileiro Macunaíma (preguiçoso e metido a esperto). Mas e essa mutabilidade e dinâmica cultural citada no excerto acima, será que é impossível mudar o pré-julgado comportamento social da maioria da população brasileira?

Com esse pensamento utópico, concluo meu post e deixo vagueando mais perguntas...

Desinformações



Vendo a tirinha acima (retirada do www.comciencia.br), será mesmo que todas as informações científicas divulgadas tem credibilidade? Acho que as pessoas em muitos casos, devido a própria ignorância sobre o assunto acabam aceitando qualquer fato falado sobre ele, o que acaba sendo prejudicial. Informações erradas para mim são piores que não informações. Quem da a credibilidade de quem publica algo? Como garantir que todos tenham informações corretas? Algo a ser discutido nas próximas reuniões com o grupo :)

Abraços,
Lucas Felippini Rossetti

Dúvidas [2]

Aproveitando a postagem do Felipe, eu gostaria de levantar novos questionamentos.
Além da duvida se toda a informação deve ser divulgada para a população, como seria a reação dessa população?
Será que realmente se importariam com todo esse conhecimento dísponivel? Será que iriam atrás para conhecer a ciência?
Toda a divulgação exige um publico alvo, a pergunta que eu gostaria de colocar é, será que esse público realmente quer essa informação?
Eu espero que sim :)

Abraços,
Lucas Felippini Rossetti

Dúvida sobre divulgação científica.

Oi pessoal! =)
E nossa realmente essa prova de FVV... exigiu uma dedicação a mais. Mas agora focando para o blog.
Então é o seguinte, pelo que entendi divulgação cientifica seria a ideia de trazer o conhecimento do "mundo científico" para o povo. Logo na minha opinião, eu não vejo a necessidade de popularizar muitas ideias do "mundo científico", seria necessário popularizar ideias que afetam as pessoas do povo ou ideias que as pessoas querem saber. Então e o que vocês pensam sobre isso? Deveria ser divulgado para o "povão" boa parte das novidades do mundo científico?
Abraço pessoal!

Perguntas e "Falta de Ciência"

Boa noite, pessoal!

Já havia lido o texto que a Isa postou, também fiz Bases Epistemológicas com a professora Márcia. Ele é bem interessante e segue bastante na linha que estamos começando a trabalhar.

Falando sobre a correria sob a qual estamos devido as provas e trabalhos, podemos analisá-la a partir da visão da estrutura e dinâmica social da universidade, onde estamos submetidos, concomitantemente, à física, ao cálculo, à computação, à filosofia, à sociedade, etc. Tendo que conciliar tempo, organização, trabalhos. Vida de universitário não é fácil (universitário da UFABC, menos ainda).

Bom, quanto ao nosso trabalho, procurei no YouTube vídeos d'O Mundo de Beakman. Quem se lembra desse clássico da TV Cultura?

http://www.youtube.com/watch?v=NyOvwyM67ek

Por que canais como a TV Cultura são a preferência de poucos? A "falta de ciência" na TV é realmente pela falta de telespectadores? Se sim, por que há tão pouco inventivo para mudar esse quadro?

Essas são algumas perguntas que temos que discutir durante o andamento do trabalho (embora não tenhamos mais tanto tempo para perguntas e temos que começar a tentar respondê-las, uma vez que a nossa primeira apresentação já está marcada para o dia 07/04).

Bom, fica a dica para um direcionamento.
Comentem ;)

Abraços
Matheus Ramin

"Ciência Sexy"

Oii pessoal =)

Desculpas por não ter postado aqui antes, mas com toda essa correria tava difícil! E ai, foram bem na prova de fvv? Espero que sim =))

Então, tinha falado pra vocês sobre o texto “Ciência Sexy”, ele foi publicado na Revista Comciencia, No. 100 - 10/07/2008, é bem interessante. Vou postar algumas partes dele, depois o link pra quem quiser ler ele na íntegra ;)

“O conceito de infotainment, palavra do inglês, uma justaposição de informação e entretenimento, parece descrever as aparições da ciência na TV. Sim, a maior das mídias dedica espaço para a ciência, seja nos telejornais dos canais abertos, ou nos canais pagos inteiramente voltados ao tema, como Discovery Channel, National Geographic Channel ou BBC, dentre outros. Mas como a divulgação científica é feita na mídia do espetáculo? As questões que daí surgem são relacionadas a alguns dos preceitos básicos do jornalismo, como neutralidade e objetividade: como esse entretenimento mostra a ciência, seus conflitos e impactos sociais ou ainda suas questões éticas?
O termo “ciência sexy” foi por cunhado por Jon Palfreman em um
artigo de 2002. O ex-produtor de programas científicos da BBC e da PBS, atualmente professor de jornalismo da Universidade de Oregon e dono de uma produtora que faz programas científicos para a mesma PBS, afirma que a maior parte dos programas atuais deixa a ciência moderna de lado e tem como objeto grandes espetáculos, como expedições arqueológicas, fenômenos naturais, engenharia de grande escala e do mundo dos animais, temas que chamou de sexy, por despertarem curiosidade e interesse. “Eu acredito que isso acontece basicamente por duas razões: como produzir programas é muito caro, é preciso apostar naquilo que já se sabe que a audiência gosta, já que todos os canais fazem pesquisa de mercado. Segundo, porque esses programas podem ser repetidos por muito tempo, já que não ficam desatualizados”, explicou.
Ao analisar a grade de programação dos canais pagos dedicados à ciência é possível comprovar a maciça presença desses programas “sexy”. Os grandes destaques do Discovery Channel são voltados às maravilhas da engenharia moderna, como Superestruturas, Feras da Engenharia e Mega-Construções. No National Geographic Channel podemos ver programas semelhantes, como Indústria Humana, Obras Incríveis e Engenharia do Futuro. Ambos possuem muitos horários dedicados a programas com animais, como Gigantes da Patagônia e Matar ou Morrer, no primeiro, ou World's Deadliest Animals e Predadores a Espreita, no segundo. Há ainda na grade dos dois canais muitos programas com temas históricos e do estilo ‘como funciona?', de curiosidades sobre novas tecnologias.
Jon Palfreman afirma que a ciência moderna só aparece quando pode ser inserida num contexto de controvérsia, como recentemente nos temas de alimentos transgênicos ou o aquecimento global, que foram assuntos de programas tanto no Discovery, quanto no National Geographic. O produtor lamenta que as pesquisas atuais deixem de ser divulgadas. Uma outra crítica feita a esses programas científicos, mais focados em curiosidades, é que não refletem a complexidade do fazer científico e raramente apresentam os conflitos entre as diferentes vozes da ciência.
Lacy Barca, jornalista e produtora que atuou em programas como Globo Ciência e nos canais Futura e TVE do Rio de Janeiro e hoje é pesquisadora da nova TV Brasil, também entende que a maior parte dos programas não reflete a complexidade da ciência. No entanto, ela não vê problemas em apresentar a ciência como entretenimento. “O entretenimento informativo é somente uma das maneiras possíveis de abordar conteúdos na produção de programas. O grande desafio da boa televisão é tornar atraente qualquer conteúdo para qualquer público. A ciência, nesse caso, é o espetáculo. Ser atraente não significa baixar a qualidade ou esquecer o compromisso com o conteúdo. Pode-se fazer divulgação científica em qualquer formato: jornalismo, documentário, ficção, humor, aventura... Por que não entreter e informar? Nenhum telespectador também agüenta uma programação inteira de hard-sciente ”, defende ela.

(...)Canais públicos
(...)Os primeiros programas de ciência na TV mundial foram feitos pela BBC. Um dos programas mais famosos é o Horizon, uma série de documentários de uma hora de duração, veiculado semanalmente em horário nobre, desde 1964. Lacy Barca conta que a Science & Nature Division da BBC é maior do que muitos canais inteiros de televisão no Brasil, como a TV Cultura e a TV Brasil, as quais compõem a televisão pública brasileira. A divisão também dispõe de um orçamento bastante volumoso e emprega centenas de pessoas, entre produtores de televisão, redatores de programas, criadores de formatos, artistas e técnicos.
Segundo ela, no Brasil, a TV Pública ainda não descobriu como produzir programas sobre ciência e tecnologia. “No Brasil, a divulgação científica nasceu pública, na TVE do Rio de Janeiro, em 1981. Mas não sobreviveu. Foram somente dez programas da série Nossa Ciência”, lembra. Diminuiu o espaço da TV para a ciência. Hoje, a TV Brasil exibe quatro programas de meia hora por semana, num total de duas horas semanais. Desses programas, dois são de caráter ambiental (Expedições e Repórter ECO, da TV Cultura), um é sobre saúde (Saúde Brasil) e um é produzido pela Universidade de Joinville (Universo Pesquisa). O único programa regular é o Globo Ciência, produzido pela Fundação Roberto Marinho, desde 1984. E depois surgiu o Globo Ecologia que também perdura. Ambos vão ao ar aos sábados às 6 da manhã. E nos telejornais, quando a ciência aparece é para abordar temas relacionados à saúde. Ou seja, tanto a TV pública brasileira, quanto a TV privada produzem muito pouco sobre ciência e tecnologia.

Questões éticas da divulgação científica em TV
Um recente
estudo da revista Nature mostrou que 9% dos cientistas, em uma amostra de 2212 entrevistas, disseram já ter testemunhado algum caso de falsificação de resultados, plágio ou invenção de dados. Se o levantamento for uma amostra representativa, dizem os autores, mais de 3.000 casos de desvio ético podem estar ocorrendo anualmente nos EUA. Alguns casos de fraude se tornaram célebres como o de Jan Hendrick Schön, pesquisador dos Laboratórios Bell e tido até como um jovem gênio da física. Ele havia publicado cerca de 70 artigos científicos, muitos deles em revistas de renome. No entanto, alguns de seus colegas consideravam seus resultados demasiadamente perfeitos e notaram que alguns gráficos de três experimentos diferentes possuíam partes idênticas. Foi aberto um inquérito e foi constatado que ele havia forjado seus resultados.
Se na ciência em si existem problemas éticos, na divulgação científica eles se misturam com as questões éticas do próprio jornalismo. A influência do patrocinador no conteúdo do programa é um fantasma na televisão.
(...)A pesquisadora da TV Brasil cita o caso de uma produção atual, como a expedição “Across the Amazon”, uma parceria do National Geographic Channel e a revista National Geographic com a Toyota, que mostrará uma viagem da costa leste ao extremo oeste do continente sul-americano. Projetos como estes são chamados de “branded content” (conteúdos de marca), idealizados para viabilizar os custos de produção. Mas Barca pergunta: “E se o programa for sobre saúde e o patrocinador for um fabricante de medicamentos?”
Os altos custos das pesquisas científicas têm levado a chamada privatização da pesquisa científica – o investimento de capitais industriais nas universidades, institutos e centros de pesquisa e o patrocínio a pesquisadores. Isto traz ao jornalismo alguns problemas: as melhores notícias têm como fonte a própria imprensa, já que os resultados de muitas pesquisas são segredos industriais que só chegarão ao conhecimento do público após a obtenção da respectiva patente. Ou ainda, existe o risco de que as informações cedidas para a imprensa atendam aos interesses comerciais das empresas patrocinadoras, prejudicando o conteúdo da divulgação. “É sempre bom lembrar que a ciência não está acima do bem e do mal. Cientistas têm dúvidas e cometem erros. E aprendem com eles. Jornalistas e produtores de televisão também”, conclui Barca.”

Reportagem completa em:
http://www.comciencia.br/comciencia/index.php?section=8&edicao=37&id=448

Achei bem interessante essa reportagem! Esse texto foi passado aos alunos da turma da professora Márcia, que deu bases epistemológicas da ciência moderna trimestre passado, e eu achei interessante colocar ele aqui.
É bem verdade que aqui no Brasil só se fala em ciência em grandes telejornais em horário nobre quando tem relação com ciência, ou alguma catástrofe ambiental e coisas assim. Que programas como Globo Ciência, Globo Ecologia vão ao ar em pleno sábado às 6h, me diz quantas pessoas acordam pra assistir??
Mas eu também acho que falta no povo brasileiro “correr atrás” das notícias científicas. Se tivessem mais pessoas que gostariam de assistir programas como esse, o número de programas ofertados seria bem maior.
Bom, é isso, espero que tenham gostado do texto!

Beeijo!
:*

Divulgação científica: Informação científica para cidadania

Sarita Albagli é Pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (IBICT-UFRJ). Pesquisadora 1D do CNPq. Coordenadora do Laboratório Interdisciplinar sobre Informação e Conhecimento (Liinc) e editora da Liinc em Revista.

Resumo


O artigo discute o papel social das atividades de divulgação da ciência e tecnologia, a partir de uma resenha bibliográfica sobre o assunto, abordando seus antecedentes históricos, principais conceitos envolvidos, motivações recentes, meios e instrumentos. Tratando especificamente de duas experiências concretas nesse campo: a mídia (particularmente o jornalismo científico) e os museus e centros de ciência. Ao final, faz algumas considerações sobre as especificidades e a importância da popularização da ciência nos países em desenvolvimento.

Confira todo o artigo em: http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/465/424

A Cultura da Divulgação Científica na Comunidade

Luís Victorelli
Editor-Chefe do Projeto ScienceNet de Divulgação Científica (HRAC/USP). Professor de Jornalismo da Universidade do Sagrado Coração (USC). Diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.
Brasil

"O Brasil é um país que na configuração mundial integra o bloco dos chamados países emergentes. No entanto ainda possui um abismo nas desigualdades sociais. Seja aqui ou em qualquer outro país parecido, onde muitos cidadãos ainda lutam por um mínimo de dignidade para sua sobrevivência, deixar de compartilhar as diferentes formas de conhecimento, especialmente o científico, é deixar os destinos do País à mercê do atraso e do subdesenvolvimento.
Promover o acesso ao processo de produção científica é uma questão de sobrevivência, de justiça, de respeito ao povo. Educando seus atores, cientistas e jornalistas, a ciência chegará cada vez mais perto de seu principal e maior destino: a sociedade."


Na íntegra: http://www.somedicyt.org/congreso_2003/Memorias/descargas_pdf/periodismo_cientifico/descarga_victorelli.pdf

Post by Prof. Andrea

Livro de 2001 disponível no google

Zamboni, Lilian Márcia Simões

Cientistas, jornalistas e a divulgação científica: subjetividade e heterogeneidade no discurso da divulgação científica

http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=zAhCJU9OcZMC&oi=fnd&pg=PA1&dq=divulga%C3%A7%C3%A3o+cient%C3%ADfica&ots=_lyGaalkvq&sig=ZLJcWKy33pnnbPlTmnPCdu17Bgw#v=onepage&q=&f=false

Artigo científico:

Museu de ciência, divulgação científica e hegemonia

José Mauro Matheus Loureiro
Doutor em ciência da informação. Professor da Universidade do Rio de Janeiro.
E-mail: jmmloureiro@hotmail.com

Resumo
Análise do museu de ciência público como campo informacional, considerando as condições de produção e disseminação da informação/objeto musealizado nas
exposições museais. Estuda a presença de uma ação hegemônica, conforme desenvolvida conceitualmente na obra de Gramsci, nas representações da ciência erigidas nos
espaços museológicos científicos.
Palavras-chave: Museu de ciência; Divulgação científica; Informação; Hegemonia.

Fonte: Ci. Inf., Brasília, v. 32, n. 1, p. 88-95, jan./abr. 2003

http://www.scielo.br/pdf/ci/v32n1/15976.pdf

Pesquisa

Bom, gente. conforme a aula de hoje, deupra ver que a gente tá fazendo errado.
antes de a gente tentar delimitar um tema, a gente tem que pesquisar, pesquisar MUITO! então vamo láá. tuuudo o que pode ter a ver com DC, posta aeew (:
Bom,
Acho que devemos estabelecer o tema para o desenvolvimento do projeto. Quanto aos temas sugeridos, acho que o mais interessante é o relacionado a divulgação cientifica na tv aberta, porém acho interessante também fazer uma mescla com o tema relacionado às crianças.
Em relação à metodologia de trabalho, temos primeiramente que traçar o que realmente iremos fazer, para então começarmos o desenvolvimento do projeto de forma mais dirigida.
É importante também que os demais integrantes postem ou comentem a respeito dos temas sugeridos.
Acho que quanto antes começarmos a definir o projeto, melhor será seu desenvolvimento.
abços
Gustavo

Vídeos DC na TV aberta

Vou colocar aqui alguns videos de DC na TV aberta ;D





DC no interior dos estados

Achei um link falando sobre um projeto pra promover a DC no interior do Mato Grosso do Sul.

[...]Contudo, mesmo como mercado consumidor é necessário um conhecimento mínimo para o uso de determinados produtos a tecnologia de informação, por exemplo. Embora a educação em seu sentido humanista deva ir além do simples adestramento de consumidores, é importante salientar que no atual contexto sócioeconômico esse tipo de “educação” tem uma função importante. Neste sentido as formas de avaliar uma população como “alfabetizada”, ou não, devem mudar nas próximas décadas, inserindo critérios relacionados ao mundo da informática.
Como solucionar isso? As respostas não são simples!
Nesta perspectiva a popularização da ciência está em pauta novamente. Não somente por meio dos projetos já conhecidos por todos que debatem o assunto, mas, principalmente pelo apoio institucional do próprio governo federal, através do recém criado Departamento de Popularização da Ciência e Difusão de Ciência e Tecnologia, do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT).
A questão não encontra solução em uma única medida ou setor do país. pois , no que tange ao papel da Universidade, enquanto setor majoritário da produção científica nacional, muita coisa pode ser realizada. Assim, universidades como USP, UFRJ, PUC-RS entre outras , e alguns institutos especializados como: Osvaldo Cruz e Adolfo Lutz, buscam, no bojo de suas realizações, tornar acessível à sociedade civil, através da extensão e agências de divulgação, os resultados de suas pesquisas e atividades diversas desenvolvidas.[...]

http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/sys/resumos/T0218-1.pdf

Lendo esse trecho, pensei em outro subtema, como meios de DC em universidades, tanto internamente como para a população.
Por exemplo, na disciplina que cursei, nosso 'projeto final' era montar um blog sobre a DC da nanotecnologia (http://grandepequenomundo.wordpress.com/).
Pensei assim, a UFABC tem vários projetos de pesquisa e taals, poderíamos fazer um blog com isso, sabe? divulgando como estão evoluindo essas pesquisas e taals. Acho que ia ser legal, e ae?

Voltando à DC no interior.
Acho que esse tema vai ser um dos mais difíceis daqueles, o que acham?

DC para crianças

No subtema DC para crianças, dei uma procurada e achei uns links interessantes:

http://www.latu.org.uy/espacio_ciencia/es/images/RedPop/Periodismo/P01.pdf - Globinho e Folhinha: a divulgação científica para crianças em jornais de
grande circulação no Brasil.

•GOUVÊA, Guaraciara. A Divulgação Científica para Crianças: o caso da CH das Crianças. Tese de Doutorado, CCS, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2000. - Essa tese de doutorado parece beem interessante, eu só não consegui achar (Y)

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/ - O portal de Ciência Hoje das Crianças

http://recreionline.abril.com.br/home/index.shtml - Revista Recreio

Bom, dá pra começar se resolver fazer esse tema :D

Tema

O primeiro passo pra gente fazer o projeto vai ser delimitar o tema, né?
Bom, na aula eu dei a ideia da divulgação científica por ser um tema que eu já tinha estudado um pouco em otura disciplina, porém se alguém tiver outra ideia melhor, grita ae (: dá pra editar o blog todo se precisar, sem stress.

Se num tiver nenhuma ideia velhor, nesse âmbito da DC, a gente pode tratar de vários subtemas:


  • DC para crianças: como a professora falou na aula, dá pra analisar linguagem e taals, conteúdo, acessibilidade.
  • Acessibilidade da DC em cidades do interior: tema sugerido pela Isa.
  • DC na TV aberta: Esse é bem legal de fazer. Falar dos horários ridículos em que os programas desse tipo são exibidos. Comentar sobre os canais que dão enfoque a isso, tipo Cultura (porém a Cultura tem mais programas educacionais do que de DC -ééé, tem diferença :P)
  • Entre vários outros, dá pra viajar bastante no tema.

Bom, postem ai o que vocês acham. Eu tenho um material pronto sobre DC em mídias audiovisuais da parte de documentários, falando inclusive daquele que a professora postou no blog dela, Ilha das Flores. Tenho outro falando da Scientific American Brasil e outro da FAPESP, mas esse último nem conta porque ficou BEM RUIM ¬¬

Tenho uma amiga que tem sobre a FAPESP e DC na TV Aberta. E os materiais dela estão bem caprichados, então já dá pra ter uma base pra começar.

É isso.

Beijos*: